O Bank of America decidiu, em março, fazer uma mudança em seu estatuto para que alguns acionistas possam indicar candidatos ao conselho de administração. Outras empresas americanas, como a General Electric e a Prudential Financial, já seguiram pelo mesmo caminho.
A batalha dos investidores americanos para indicar candidatos ao conselho de administração é antiga. Em 2011, a Securities and Exchange Commission (SEC) chegou a propor que não só os administradores, mas também os acionistas, tivessem o direito de incluir nomes de candidatos no material de votação para o conselho de administração. Vetada pelo Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia, a sugestão daria a fundos de pensão, sindicatos e outros grandes investidores mais influência sobre as empresas americanas.
De acordo com o Bank of America, acionistas detentores de pelo menos 3% de seus papéis há pelo menos 36 meses poderão indicar candidatos ao conselho. A companhia autoriza que até 20 investidores agrupem ações para chegar a esse limite. Com isso, o Bank of America cede à pressão de importantes fundos de pensão, como o California Public Employees’ Retirement System (CalPERS).
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