Pesquisar
  • Captação de recursos
  • Gestão de Recursos
  • Fusões e aquisições
  • Companhias abertas
  • Governança Corporativa
  • Sustentabilidade
Menu
  • Captação de recursos
  • Gestão de Recursos
  • Fusões e aquisições
  • Companhias abertas
  • Governança Corporativa
  • Sustentabilidade
Assine
Pesquisar
Fechar
A (des) governança está de volta?
IBGC critica anúncio de novos presidentes de estatais por governo de transição
  • Letícia Paiva
  • novembro 23, 2018
  • Governança Corporativa, Reportagens
  • . Petrobras, IBGC, jair bolsonaro

Roberto Castello Branco/ Fonte: Agência Brasil

Prometido como futuro ministro da economia, Paulo Guedes anunciou na segunda-feira (19) que o economista Roberto Castello Branco será indicado para a presidência da Petrobras. É provável que ele seja apresentado assim que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tomar posse, em 1º de janeiro de 2019 — data que também marca a saída de Ivan Monteiro da presidência da estatal. Formalmente, é o conselho de administração da estatal que aprova a nomeação. Na prática, como controladora, a União indica boa parte dos conselheiros e costuma escolher quem irá ocupar cargos na direção.

A divulgação da intenção do governo de alocar o executivo no cargo fez com que as críticas sobre a fragilidade da independência da estatal em relação ao Executivo fossem retomadas. Já na segunda-feira, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) emitiu nota pontuando que está vendo “com apreensão” as declarações de políticos sobre a substituição de executivos de empresas estatais. A entidade entende que as indicações do governo de membros da diretoria abrem margem para interferências que podem desvirtuar o propósito dessas companhias. A decisão, enfatiza o IBGC, cabe aos conselhos de administração. “Se os novos governantes interferirem diretamente na gestão das empresas de economia mista, desrespeitando a autonomia do conselho de administração, teremos a volta da influência político-partidária que ameaçou a sobrevivência das estatais”, diz a nota.

Na tentativa de garantir melhores práticas de governança corporativa, desde 2016 há na Petrobras um rito de sucessão — pelo qual Castello Branco passará —, com análise de currículo, histórico profissional e relações com funcionários da companhia em cargos de gerência. A ocasião da nomeação de Pedro Parente, em maio de 2016, foi a primeira em que o procedimento foi usado. O dispositivo havia sido aprovado por assembleia de acionistas um mês antes, com o objetivo de trazer critérios de governança e transparência mais rígidos para o processo de sucessão.

Logo após sua nomeação para a presidência da Petrobras, Parente afirmou que dali em diante não haveria indicações políticas na Petrobras, sob recomendação expressa do presidente Michel Temer. Na época, a empresa amargava crises de corrupção envolvendo membros de gestões passadas, incluindo os ex-presidentes Graça Foster e Aldemir Bendine. A chegada de Parente à estatal, bem como seu posicionamento, foram vistos como um sinal de que o conselho de administração seria fortalecido, trazendo reflexos positivos para a governança corporativa da companhia. Entretanto, na prática, o principal cargo da petroleira continua a ser indicado pelo Planalto.

O rito foi ligeiramente diferente na nomeação de Monteiro, em parte por conta das circunstâncias. Após paralisações de caminhoneiros nas estradas — em protesto aos aumentos nos preços dos combustíveis, provocando crise de desabastecimento —, que se estenderam por cerca de dez dias em maio passado, Parente, então presidente, renunciou, e o conselho de administração indicou Monteiro para o cargo interinamente. A decisão do conselho foi corroborada por Temer, que confirmou a continuidade de Monteiro na posição. Com o anúncio de sua saída da presidência da petroleira, chegou a ser comentado na imprensa que Monteiro poderia assumir a liderança no Banco do Brasil, mas, na quinta-feira (22) o governo eleito anunciou a indicação do economista Rubem Novaes para o posto. Segundo afirmou a jornalistas após reunião com equipe de transição em Brasília, ele assumirá o cargo com orientações, vindas de Guedes e Bolsonaro, de “usar o mercado de capitais para privatizações”.

Provável próximo presidente da Petrobras, Castello Branco entrará com expectativa semelhante. Ele já fez parte do conselho de administração da Petrobras, após ter sido nomeado pela presidente Dilma Rousseff em 2015. É um crítico das interferências do Estado em companhias de capital misto como a Petrobras. Durante os episódios que culminaram na saída de Parente, as tentativas do governo de estancar as paralisações baixando os preços dos combustíveis a partir de subvenções foram criticadas por Castello Branco no artigo “É urgente a necessidade de se privatizar não só a Petrobras, mas outras estatais”, publicado pela Folha de S.Paulo na época. Entretanto, durante entrevistas, desde o anúncio do governo eleito, ele tem falado em privatizar apenas “partes” da estatal. E ainda não se pronunciou sobre como garantirá a independência do conselho e a não-interferência do governo na companhia.


Leia mais:

Engajamento e diálogo para blindar as estatais

Lei das Estatais na prática

Contra o golpe à Lei das Estatais


Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.

Quero me cadastrar!

Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.

Quero conhecer os planos

Já sou assinante

User Login!

Perdeu a senha ?
This site is protected by reCAPTCHA and the Google
Privacy Policy and Terms of Service apply.
Você está lendo {{count_online}} de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês

Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.

Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais

Quero conhecer os planos


Ja é assinante? Clique aqui

acompanhe a newsletter

todas as segundas-feiras,
gratuitamente, em seu e-mail

Leia também

30.05 – 18h: Uma nova fase para o equity crowdfunding

A luta de investidores por vacina para todos

Redação Capital Aberto

Combate à crise alimentar exigirá investimento trilionário

Miguel Angelo

acompanhe a newsletter

todas as segundas-feiras, gratuitamente, em seu e-mail

Leia também

30.05 – 18h: Uma nova fase para o equity crowdfunding

A luta de investidores por vacina para todos

Redação Capital Aberto

Combate à crise alimentar exigirá investimento trilionário

Miguel Angelo

Pessimistas, gestores de recursos mantêm dinheiro em caixa

Redação Capital Aberto

Temporada de assembleias 2022: avanços modestos e velhos desafios

Fabio Coelho
AnteriorAnterior
PróximoPróximo

mais
conteúdos

Iniciativas dedicadas a combater o segundo maior vilão do aquecimento global ganham força, inclusive no Brasil

Metano entra no radar de investidores e governos

Miguel Angelo 24 de abril de 2022
ESG: Em pesquisa feita pela Harris Pool, 60% dos executivos admitem que suas companhias praticaram greenwashing

ESG de mentira: maioria de executivos admite greenwashing

Carolina Rocha 24 de abril de 2022
Evandro Buccini

O crédito para empresas no contexto de juros em alta

Evandro Buccini 24 de abril de 2022
A intrincada tarefa de regular criptoativos

A intricada tarefa de se regular os criptoativos

Erik Oioli 24 de abril de 2022
Guerra na Ucrânia incentiva investidores a tirar capital da China e direcionar recursos para outros emergentes

Dinheiro estrangeiro busca a democracia e aterrissa no Brasil

Paula Lepinski 24 de abril de 2022
O que muda para as fintechs com as novas regras do Banco Central

O que muda para as fintechs com as novas regras do Banco Central

Pedro Eroles- Lorena Robinson- Marina Caldas- Camila Leiva 20 de abril de 2022
  • Quem somos
  • Acervo Capital Aberto
  • Loja
  • Anuncie
  • Áudios
  • Estúdio
  • Fale conosco
  • 55 11 98719 7488 (assinaturas e financeiro)
  • +55 11 99160 7169 (redação)
  • +55 11 94989 4755 (cursos e inscrições | atendimento via whatsapp)
  • +55 11 99215 9290 (negócios & patrocínios)
Twitter Facebook-f Youtube Instagram Linkedin Rss
Cadastre-se
assine
Minha conta
Menu
  • Temas
    • Bolsas e conjuntura
    • Captações de recursos
    • Gestão de Recursos
    • Fusões e aquisições
    • Companhias abertas
    • Legislação e Regulamentação
    • Governança Corporativa
    • Negócios e Inovação
    • Sustentabilidade
  • Conteúdos
    • Reportagens
    • Explicando
    • Coletâneas
    • Colunas
      • Alexandre Di Miceli
      • Alexandre Fialho
      • Alexandre Póvoa
      • Ana Siqueira
      • Carlos Augusto Junqueira de Siqueira
      • Daniel Izzo
      • Eliseu Martins
      • Evandro Buccini
      • Henrique Luz
      • Nelson Eizirik
      • Pablo Renteria
      • Peter Jancso
      • Raphael Martins
      • Walter Pellecchia
    • Artigos
    • Ensaios
    • Newsletter
  • Encontros
    • Conexão Capital
    • Grupos de Discussão
  • Patrocinados
    • Blanchet Advogados
    • Brunswick
    • CDP
    • Machado Meyer
  • Cursos
    • Programe-se!
    • Cursos de atualização
      • Gravações disponíveis
      • Por tema
        • Captação de recursos
        • Funcionamento das cias abertas
        • Fusões e aquisições
        • Gestão de recursos
        • Relações societárias
      • Todos
    • Cursos in company
    • Videoaulas
    • Webinars
  • Trilhas de conhecimento
    • Fusões e aquisições
    • Funcionamento de companhia aberta
  • Loja
  • Fale Conosco

Siga-nos

Twitter Facebook-f Youtube Instagram Linkedin Rss

APROVEITE!

Adquira a Assinatura Superior por apenas R$ 0,90 no primeiro mês e tenha acesso ilimitado aos conteúdos no portal e no App.

Use o cupom 90centavos no carrinho.

A partir do 2º mês a parcela será de R$ 48,00.
Você pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.

quero assinar