A turbulência nos países europeus está levando os gestores de fundos a voltarem-se para os mercados do Pacífico Sul. Filipinas e Indonésia vêm ganhando destaque nas carteiras ao redor do mundo, segundo o site Market Watch, do Wall Street Journal. A valorização do mercado de ações é o principal componente de atração desses países. O PSEindex, indicador mais importante da bolsa filipina, teve valorização de 30% entre 20 de outubro de 2011 e a mesma data de 2012. Na Ásia, essa performance só ficou atrás da exibida pela bolsa tailandesa, cujo índice principal, o SET, acumulou alta de 43% no período. O LQ45, medidor do mercado de ações da Indonésia, teve um desempenho mais modesto, mas ainda assim alentador: 17,5% de crescimento. Esse cenário coloca os asiáticos na condição de queridinhos dos investidores interessados em países emergentes. Comparando-se o mesmo período, o Ibovespa cresceu magros 6,2%.
De acordo com a Philippine Stock Exchange (PSE), o mercado de ações do país atraiu mais capital nos primeiros meses de 2012 do que durante todo o ano passado. De janeiro a setembro, 175 bilhões de pesos filipinos (o equivalente a cerca de US$ 4,2 bilhões) ingressaram na bolsa. Ao longo de 2011, a entrada foi de 107,5 bilhões de pesos filipinos (aproximadamente US$ 2,6 bilhões). Os números representam também um recorde histórico de captação. As três principais ofertas públicas iniciais de ação (IPO, na sigla em inglês) deste ano, aponta a PSE, foram a da holding de investimentos GT Capital Holdings, a do banco East West Banking e a da produtora de agroquímicos Calata Corporation. Com elas, a PSE chegou a 367 companhias listadas.
Conforme o último relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), os chamados Asean 5 (grupo que inclui Filipinas, Indonésia, Tailândia, Malásia e Vietnã) cresceram 4,5% em 2011, em média. Em 2012, esse percentual deve saltar para 5,4%. O número chama a atenção no cenário atual, marcado pela desaceleração do crescimento da China — o FMI projeta que a economia chinesa cresça 8,2% este ano, contra 9,2% em 2011 — e por uma expansão modesta do Brasil. No ano passado, o produto interno bruto (PIB) do País cresceu 2,7% e, em 2012, deve chegar a 3%, estima o Fundo Monetário Internacional.
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