Nos Estados Unidos, sempre foi difícil saber a real dimensão dos hedge funds e dos fundos de private equity. A Securities and Exchange Commission (SEC) nunca exigiu que eles prestassem informações detalhadas sobre suas carteiras. Mas isso começou a mudar com a edição da Lei Dodd-Frank, em 2010. O texto determinou a entrega de relatórios ao regulador, para que conseguisse identificar “riscos sistêmicos”.
Na última semana, a SEC finalmente divulgou um conjunto de estatísticas sobre esses fundos que compreende os anos de 2013 e 2014 — são quase 50 tabelas. Entre os achados do regulador está o fato de menos de cem deles fazerem negociações em alta frequência por meio de algoritmos (HFT, na sigla em inglês). Outro dado relevante é que, entre 2013 e 2014, o número de gestoras de hedge funds com mais de US$ 1,5 bilhão sob gestão aumentou 15%.
O Brasil também aparece nos dados, como um dos países que mais receberam investimentos de hedge funds e de fundos de private equity. Os primeiros possuíam US$ 29 bilhões investidos no País no último trimestre de 2013, valor que subiu para US$ 41 bilhões no fim de 2014. O Brasil só ficou atrás de Estados Unidos, Japão e China. Já o montante recebido dos fundos de private equity somava US$ 45 bilhões no fim de 2013 e US$ 58 bilhões no encerramento de 2014. Nesse quesito, perdemos para Estados Unidos, China, Japão e Índia.
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