Depois de ter apresentado crescimento de apenas 2,66% no patrimônio líquido no segundo semestre do ano passado, o segmento de private banking fechou os seis primeiros meses de 2016 com evolução de 7,04%, administrando R$ 762,6 bilhões, segundo levantamento da Anbima.
O resultado desse segmento, destinado a clientes com grandes fortunas, foi impulsionado por aplicações em previdência aberta (que cresceram 11,56%) e em fundos de investimento (expansão de 5,62%). A surpresa ficou por conta dos aportes em renda variável, que aumentaram 14,89%, atingindo R$ 91,37 bilhões.
De acordo com João Albino, presidente do comitê de private banking da Anbima, o segmento pode apresentar resultados ainda melhores ao fim deste ano, por causa da estabilização do cenário político, do aumento da confiança do investidor e do maior fluxo de dinheiro proveniente da repatriação de ativos mantidos no exterior. “Se o cliente não regularizar esse dinheiro, o banco lá fora não vai mais querê-lo”, ressalta Albino.
Além disso, conforme observa o executivo, o fato de mais de um terço da renda fixa mundial pagar juros negativos torna o Brasil atrativo para investimentos. O estudo da Anbima mostra que as aplicações do private banking em títulos públicos cresceu 40,7% entre janeiro e junho deste ano. E, para o segundo semestre de 2016, Albino espera expansão entre 14% e 16%.
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