Pesquisar
  • Captação de recursos
  • Gestão de Recursos
  • Fusões e aquisições
  • Companhias abertas
  • Governança Corporativa
  • Sustentabilidade
Menu
  • Captação de recursos
  • Gestão de Recursos
  • Fusões e aquisições
  • Companhias abertas
  • Governança Corporativa
  • Sustentabilidade
Assine
Pesquisar
Fechar
Na crise, carga de trabalho dos analistas sell side cresce 33%
  • Adriana Souza Silva
  • dezembro 18, 2015
  • Gestão de Recursos, Seletas, Edição 12, Reportagens
  • . sell side, crise
Ilustração: Grau 180.com.

Ilustração: Grau 180.com.

Trabalhar como analista sell side — aquele que acompanha as empresas e faz recomendações de compra e venda de ações para os clientes de corretoras, assets e casas independentes — não tem sido nada fácil no Brasil. Entre 2013 e 2015, diminuiu em cerca de 10% o número de profissionais da área que avaliam as companhias listadas na BM&FBovespa, ao mesmo tempo em que a quantidade de empresas sob atenção cresceu 25%. Esse descasamento resultou em um aumento estimado de 33% na carga de trabalho — dito de outra forma, menos analistas sell side passaram a acompanhar um terço a mais de empresas. Os dados são da central de inteligência de relações com investidores da BM&FBovespa, área que se dedica, entre outras atividades, a estudar o comportamento do mercado de modo independente.

Com maior volume de trabalho, um único profissional pode estar hoje acompanhando entre 30 e 40 papéis simultaneamente, o que praticamente inviabiliza a especialização em alguma empresa ou setor, observa Thiago Isaac, responsável pela pesquisa e superintendente da área de desenvolvimento de empresas listadas da Bolsa. “Os mesmos sell side estão cobrindo setores com dinâmicas muito diferentes, como os de educação e o financeiro”, exemplifica. Segundo ele, os segmentos de consumo básico e de óleo e gás estão entre os mais afetados pelo enxugamento do quadro de analistas.

O head de equity research do HSBC, Luciano Campos, também vê dificuldades para o trabalho dos analistas sell side. Ele, por exemplo, é especialista em análise de pequenas e médias empresas (small caps), segmento em que o acompanhamento se torna ainda mais complicado com o atual cenário de equipes reduzidas — afinal, trata-se de ativos de baixa liquidez e em cuja análise raros investidores hoje têm interesse. “Existem alguns obstáculos para a obtenção de recursos para a cobertura dessas companhias”, diz. “Mas não desisto. Quando a crise passar, quem já tiver essa bagagem será recompensado por entender como esses papéis se comportam”, acrescenta. Há seis anos, quando Campos voltou ao Brasil depois de uma temporada trabalhando nos Estados Unidos, deparou-se com uma enxurrada de vagas para sell side — e com oferta de altos salários, estratégia das casas para retenção de talentos. Agora, observa o oposto. “Vejo muito analistas maduros saindo do mercado”, relata.

O cenário favorável de 2007 (com o recorde de 64 IPOs na Bolsa) até 2013 levou muitas firmas a preencher seus quadros de analistas sell side sem o devido amadurecimento, avalia Valder Nogueira, head de equity research do Santander. “Assistimos à chegada não só de profissionais despreparados, como também de empresas despreparadas para o mercado”, afirma. Da parte dos analistas, ele diz ter notado o crescimento do que chama de “indústria de opiniões não embasadas”. Do lado das companhias, Nogueira verificou que os departamentos de relações com investidores pecavam por não saber cumprir as etapas de um bom relacionamento com os sell side. “Para a boa cobertura de uma empresa, é preciso que se crie cumplicidade entre os dois lados”, opina.

Também se observa um cenário complexo para as áreas de RI, que hoje enfrentam maiores dificuldades para chamar a atenção dos ocupados analistas sell side que restaram no mercado para os negócios da companhia. Saem na frente, em momentos como este, as empresas com base de investidores bem diversificada — assim, o desinteresse momentâneo de uma casa de análise pode ser substituído pela atenção de outra, de perfil diferente. Ganham pontos também as companhias que entendem como o analista quer receber a informação. “É preciso trabalhar com vários tipos de investidores e saber o momento pelo qual sua companhia está passando”, afirma Robin Wrench, sócio da Brunswick.
“O mundo, a economia, a companhia, tudo muda rapidamente. E os RIs precisam se adaptar para saber o que pode melhorar em sua área”, observa Geraldo Soares, superintendente de relações com investidores do Itaú Unibanco. “Para acompanhar essas transformações, é interessante contratar pesquisas que auxiliem de maneira independente a tomada de decisões e o atendimento às novas exigências do mercado”, avalia. Afinal de contas, os analistas são sempre “insaciáveis”, considera Soares.


Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.

Quero me cadastrar!

Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.

Quero conhecer os planos

Já sou assinante

User Login!

Perdeu a senha ?
This site is protected by reCAPTCHA and the Google
Privacy Policy and Terms of Service apply.
Você está lendo {{count_online}} de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês

Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.

Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais

Quero conhecer os planos


Ja é assinante? Clique aqui

acompanhe a newsletter

todas as segundas-feiras,
gratuitamente, em seu e-mail

Leia também

O valor do “S” no relacionamento com os stakeholders

Webinar – 01.09.22 – Os impactos da Resolução CVM 160 para ofertas públicas

Ransonware tem efeitos catastróficos sobre os negócios e a reputação das empresas

Miguel Angelo

acompanhe a newsletter

todas as segundas-feiras, gratuitamente, em seu e-mail

Leia também

O valor do “S” no relacionamento com os stakeholders

Webinar – 01.09.22 – Os impactos da Resolução CVM 160 para ofertas públicas

Ransonware tem efeitos catastróficos sobre os negócios e a reputação das empresas

Miguel Angelo

Regras propostas pela SEC podem gerar onda de liquidação de Spacs

Redação Capital Aberto

Quão grande será o lote da “dark pool” brasileira?

Aline Menezes
AnteriorAnterior
PróximoPróximo

mais
conteúdos

Curso Investimento em distressed asset 2022

25 de abril de 2022
Iniciativas dedicadas a combater o segundo maior vilão do aquecimento global ganham força, inclusive no Brasil

Metano entra no radar de investidores e governos

Miguel Angelo 24 de abril de 2022
ESG: Em pesquisa feita pela Harris Pool, 60% dos executivos admitem que suas companhias praticaram greenwashing

ESG de mentira: maioria de executivos admite greenwashing

Carolina Rocha 24 de abril de 2022
Evandro Buccini

O crédito para empresas no contexto de juros em alta

Evandro Buccini 24 de abril de 2022
A intrincada tarefa de regular criptoativos

A intricada tarefa de se regular os criptoativos

Erik Oioli 24 de abril de 2022
Guerra na Ucrânia incentiva investidores a tirar capital da China e direcionar recursos para outros emergentes

Dinheiro estrangeiro busca a democracia e aterrissa no Brasil

Paula Lepinski 24 de abril de 2022
  • Quem somos
  • Acervo Capital Aberto
  • Loja
  • Anuncie
  • Áudios
  • Estúdio
  • Fale conosco
  • Escreva um artigo
  • 55 11 98719 7488 (assinaturas e financeiro)
  • +55 11 98719 7488 (cursos e inscrições | atendimento via whatsapp)
  • +55 11 99215 9290 (negócios & patrocínios)
Twitter Facebook-f Youtube Instagram Linkedin Rss
Quer submeter um artigo à avaliação dos nossos editores?

Mande um e-mail para [email protected] com a sua proposta de pauta e avaliaremos. 
Agradecemos desde já pelo interesse em colaborar!

Cadastre-se
assine
Minha conta
Menu
  • Temas
    • Bolsas e conjuntura
    • Captações de recursos
    • Gestão de Recursos
    • Fusões e aquisições
    • Companhias abertas
    • Legislação e Regulamentação
    • Governança Corporativa
    • Negócios e Inovação
    • Sustentabilidade
  • Conteúdos
    • Reportagens
    • Explicando
    • Coletâneas
    • Colunas
      • Alexandre Di Miceli
      • Alexandre Fialho
      • Alexandre Póvoa
      • Aline Menezes
      • Ana Siqueira
      • Carlos Augusto Junqueira de Siqueira
      • Daniel Izzo
      • Eliseu Martins
      • Evandro Buccini
      • Henrique Luz
      • Nelson Eizirik
      • Pablo Renteria
      • Peter Jancso
      • Raphael Martins
      • Walter Pellecchia
    • Artigos
    • Ensaios
    • Newsletter
  • Encontros
    • Conexão Capital
    • Grupos de Discussão
  • Patrocinados
    • Blanchet Advogados
    • Brunswick
    • CDP
    • Machado Meyer
  • Cursos
    • Programe-se!
    • Cursos de atualização
      • Gravações disponíveis
      • Por tema
        • Captação de recursos
        • Funcionamento das cias abertas
        • Fusões e aquisições
        • Gestão de recursos
        • Relações societárias
    • Cursos in company
    • Videoaulas
    • Webinars
  • Trilhas de conhecimento
    • Fusões e aquisições
    • Funcionamento de companhia aberta
  • Loja
  • Fale Conosco

Siga-nos

Twitter Facebook-f Youtube Instagram Linkedin Rss

APROVEITE!

Adquira a Assinatura Superior por apenas R$ 0,90 no primeiro mês e tenha acesso ilimitado aos conteúdos no portal e no App.

Use o cupom 90centavos no carrinho.

A partir do 2º mês a parcela será de R$ 48,00.
Você pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.

quero assinar