Depois de 49 anos sob um regime militar fechado, Mianmar (ex-Birmânia) elegeu em 2011 um governo civil. Desde então, o país vem passando por um período de transição, acompanhado de perto pelos investidores, que apostam no rápido crescimento da nação asiática. Ciente disso, o poder local está desenvolvendo uma bolsa de valores, que deverá ser lançada em 2015. Seu nome já foi escolhido: Yangon Stock Exchange (YSE). O Myanmar Securities Exchange Centre (MSEC), pregão atual, é bastante primitivo e conta com apenas duas companhias listadas.
O governo está sendo assessorado pelo Japan Exchange Group, operador das bolsas de Tóquio e Osaka, com quem assinou um contrato de cooperação em maio deste ano. A Toshiba Corporation, gigante japonesa do mercado de eletrônicos, anunciou no início de julho que foi escolhida para desenvolver o sistema de negociação da Bolsa de Yangon. O projeto ainda é embrionário, mas a YSE já tem um site disponível. A página, entretanto, ainda está em construção e divulga apenas dois e-mails para que potenciais corretores ou investidores entrem em contato.
Antes de lançar a bolsa, Mianmar terá que aprovar sua lei de valores mobiliários, que está sendo discutida pelo congresso. De acordo com a consultoria Oxford Business Group, especializada em mercados emergentes, é provável que o país tenha um arcabouço regulatório em 2014. A consultoria destaca que, até o lançamento do pregão, será necessário atrair mais agentes do mercado financeiro para o país asiático, como corretoras, por exemplo.
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