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Mercados de fronteira valorizam mais que emergentes e desenvolvidos

Quem colocou dinheiro na carteira MSCI EAFE, que contém 900 ações de países desenvolvidos (menos Estados Unidos e Canadá), perdeu 2,50% em 2014, até 23 de setembro, e ganhou 2,38% nos 12 meses encerrados no mesmo dia. Já quem apostou na MSCI BRIC, com 304 companhias de Brasil, Rússia, Índia e China, viu seu investimento subir, respectivamente, 2,13% e 0,65%. Satisfeitos estão aqueles que investiram no MSCI FM. O índice, que contempla 127 companhias de 24 mercados de fronteira, valorizou 18,14% neste ano e 25,36% de setembro a setembro. Trata-se de países sem estrutura para serem considerados emergentes ou desenvolvidos, mas com um ambiente vibrante o suficiente para atrair quem está disposto a correr um pouco mais de risco.

Os índices da consultoria MSCI são a base de muitos exchange traded funds (ETFs), os fundos de índice. Suas definições de países emergentes, desenvolvidos e de fronteira servem de referência para muitos gestores. A MSCI considera 32 países como fronteiriços. A lista é um balaio de gatos: países da União Europeia com bons índices de desenvolvimento humano e renda per capita considerável, a exemplo de Eslovênia e Bulgária, dividem espaço com repúblicas — e ditaduras — problemáticas em termos sociais, como Nigéria, Arábia Saudita, Palestina, Bangladesh e Zimbábue. Até mesmo a vizinha Argentina integra o grupo.

Um relatório publicado em junho pela gestora escocesa Aberdeen explica o interesse por esses locais. “Políticas macroeconômicas melhores, decisões bem pensadas, estabilidade política e instituições independentes e bem geridas impulsionaram o crescimento de muitos países pobres”, afirma o documento. Outro motivo para o aumento do interesse por essas nações é justamente a existência de índices específicos para elas, como o MSCI FM. Os indicadores fornecem um histórico de desempenho e facilitam a análise das gestoras de recursos.


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