Firmas de private equity e hedge funds costumavam ganhar dinheiro seguindo um modelo chamado de “dois-vinte”: 2% de taxa anual, mais 20% de taxa de performance se o fundo ultrapassar certos critérios de sucesso. Pois ultimamente as taxas têm caído cada vez mais. São vários os motivos, como resultados ruins, aumento do poder de barganha de grandes investidores e desinteresse crescente desses clientes por esses veículos. Mas há outra razão, que vinha sendo pouco comentada até agora: o avanço da tecnologia.
Estudo publicado no fim de abril pelo pesquisador Wulf Kaal, da Universidade de Minnesota, lista três fatores que contribuem para a queda das taxas cobradas por esses gestores: inteligência artificial, big data (cruzamento de grandes bases de dados) e tecnologia blockchain (o tipo de estrutura usada para negociações da moeda virtual bitcoin).
Esses três pilares permitem que os fundos façam transações de maneira muito mais rápida, eficaz e barata. Com isso, as gestoras mais modernas, que já se aproveitam dos avanços, conseguem cobrar menos de seus clientes, pressionando outros players a seguir o mesmo caminho. O estudo cita como exemplo um fundo da empresa Lending Robot, cujas transações são quase totalmente feitas por máquinas. Ela cobra uma taxa anual de apenas 1,59% dos investidores.
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