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Private equity no exterior
Marcello Mello
  • Luciana Tanoue
  • outubro 1, 2013
  • Gestão de Recursos, Relevo, Edição 122
  • . private equity, CAPITAL ABERTO, mercado de capitais, CMN, comitê de investimentos, Abrapp, Fundo de pensão, Marcelo Mello, Pantheon Investments, fundação, SulAmérica Investimentos, investimento no exterior

A SulAmérica Investimentos firmou, no mês passado, parceria com a gestora Pantheon Investments para lançar um fundo de proposta ousada: investir os recursos de fundos de pensão brasileiros no mercado internacional de private equity. Segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), as fundações alocam hoje apenas 2,4% de seus recursos em private equity e 0,1% em fundos offshore. Os percentuais irrisórios, contudo, não desanimaram as duas gestoras. Em entrevista à Relevo, Marcelo Mello, vice-presidente da SulAmérica Investimentos, conta como pretende executar o projeto.

A ideia
“Nós temos uma relação muito próxima com os fundos de pensão. Do volume total de recursos administrados pela SulAmérica (de R$ 19 bilhões), 70% pertencem a fundações. Há anos vínhamos avaliando o lançamento de um produto que oferecesse a esse público exposição a ativos internacionais. Porém, embora houvesse fundos de pensão interessados em aplicar no exterior, não víamos demanda suficiente no curto prazo. De um ano e meio para cá, alguns deles passaram a incluir em suas políticas internas a possibilidade de investimento internacional, já permitida pela regulamentação (Resolução 3.792 do Conselho Monetário Nacional [CMN]), o que é um bom sinal. Foi então que retomamos o projeto.”

Estratégia
“Não queríamos oferecer às fundações um produto que fosse commodity. Das estratégias que analisamos, o investimento em private equity é, na nossa visão, aquele que pode agregar mais valor aos fundos de pensão, dado o seu perfil de longo prazo. Decidido isso, tínhamos duas opções: lançar um fundo de private equity puro ou um veículo que comprasse cotas de outros fundos de participações. Escolhemos a segunda, por entender que ela oferece mais diversificação e ameniza a curva jota [letra que representa o ciclo de um fundo tradicional de private equity: negativo na fase de investimentos e positivo quando há a venda de participações]. Também decidimos que o fundo deveria tirar proveito do cenário global, e não de uma economia em específico. O plano é investir em companhias americanas, europeias e asiáticas.”

Parceria com a Pantheon
“Além deles, conversamos com mais três gestoras. Para nós, era importante encontrar um parceiro que não tivesse pressa na captação. Descartamos algumas firmas por elas terem métricas de quanto precisavam levantar em seis meses ou um ano. Nem eu tenho ideia de quanto vamos conseguir captar, porque as fundações ainda estão começando a entender o investimento no exterior. Por isso, buscamos um parceiro disposto a contribuir com o processo educacional dos fundos de pensão, que possa vir várias vezes ao Brasil e tenha profissionais que falam português.”

Oportunidade
“Para as grandes fundações, como Petros, Previ e Funcef, talvez não tenhamos muito a agregar, porque elas já estão mais informados sobre as oportunidades de investimento no exterior. Porém, a maioria das pequenas e médias fundações não tem estrutura para analisar uma estratégia internacional sozinha e precisa de ajuda. Provavelmente, vai requerer tempo até que se sintam confortáveis para fazer isso, mas, como eu disse, tempo não é um problema para nós.”

Comitê de investimentos
“Ainda não discutimos esse ponto com as fundações, mas a ideia é o fundo não ter a presença de cotistas no seu comitê de investimentos. Talvez elas possam ter presença em um conselho consultivo, mas não no órgão deliberativo, até porque isso descaracterizaria o produto. A ideia é que fundo tenha a mesma política de governança e o mesmo processo de tomada de decisão dos outros produtos da Pantheon.”

Investimento no exterior
“A questão não é falta de boas oportunidades no Brasil, mas de diversificação. Essa estratégia é sadia em qualquer cenário. Com a queda da taxa de juros, a necessidade de diversificar a alocação dos ativos tornou-se mais urgente. Os gestores, por terem mais massa crítica, foram os primeiros a perceber isso. O investimento no exterior, contudo, é um coisa nova para muitos aplicadores; é preciso ter cuidado para eles não comprarem um produto acreditando ser algo diferente do que ele realmente é. Se isso ocorrer, o avanço que conseguimos até agora pode retroagir.”


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