A Suécia está investigando fundos que, apesar de cobrarem tarifas elevadas para gerir ativos, têm carteiras semelhantes a um fundo de índice. Conforme divulgou, em março, o jornal Financial Times, essa é uma tentativa de acabar com a abusiva prática conhecida como “closed tracking”, em inglês.
Segundo Per Bolund, vice-ministro de finanças local, a investigação incidirá sobre as discrepâncias nas taxas cobradas por uma seleção de fundos ativos e passivos que podem ser comparados. “É importante o investidor receber pelo que paga. Quando se examinam os fundos ativos, às vezes é difícil dizer por que cobram taxas mais elevadas do que os fundos de índice disponíveis”, explicou Bolund ao periódico. “Se o investidor quer um fundo ativo, precisa ter a certeza de que a carteira é gerida dessa forma, para não se sentir enganado.”
A averiguação, que está sendo conduzida pela juíza da Suprema Corte da Suécia Ann-Christine Lindeblad, também vai examinar como as estruturas de custos dos fundos ativos são descritas nos materiais de marketing. Ao fim do processo, o país poderá lançar um regulamento obrigando os gestores a dar mais informações ao investidor sobre as diferenças entre os fundos ativos e os passivos.
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