Redução de taxas de administração, incorporação de carteiras e migração de investidores são algumas situações com as quais os gestores de fundos de renda fixa, DI e curto prazo terão que conviver. No ano passado, a CVM liberou a emissão de fundos de índice de renda fixa que costumam embutir taxas de administração reduzidas. A autarquia também se pronunciou, no fim de 2013, sobre a revisão da Instrução 409, que regula a indústria de fundos. Os ajustes deverão incluir a criação de “fundos de baixo risco”: estruturas mais simples, com um rol de aplicações restrito e, novamente, com taxas de administração competitivas. Ainda hoje, estão disponíveis no mercado fundos de renda fixa, DI e curto prazo com taxas de administração acima de 5% ao ano, percentual considerado elevado para os padrões de juros atuais do Brasil.
“Itens como a revisão da 409 significarão uma verdadeira revolução para a gestão de recursos. Poderemos atingir investidores que dispõem de baixos valores para aplicação com produtos interessantes”, afirma Reinaldo Le Grazie, diretor de renda fixa da Bradesco Asset Management. Para o executivo, a tendência é que os fundos de manutenção cara percam investidores para as alternativas mais baratas que surgirem.
Para Carlos Massaru Takahashi, presidente da BB DTVM, as gestoras terão que aprofundar o movimento de redução de taxas e de incorporação de carteiras verificado nos últimos anos. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), entre 2008 e 2013, a taxa de administração média dos fundos DI de varejo, ponderada pelo patrimônio líquido das carteiras, caiu de 1,61% ao ano para 1,2%.
Ilustração: Eric Peleias
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