Um grupo de câmaras de compensação e liquidação criou a Liquidity Alliance, associação que pretende encontrar soluções para a escassez de colateral — colchão financeiro que permite às câmaras de compensação garantir o pagamento das negociações realizadas em suas plataformas. As integrantes são a brasileira Cetip, a alemã Clearstream, a espanhola Iberclear, a australiana ASX e a sul-africana Strate. O grupo fará reuniões trimestrais e investirá recursos em pesquisas sobre o tema.
De acordo com a Liquidity Aliance, o que motivou sua criação foi a falta de ativos disponíveis para a formação de colateral. O problema teria se agravado após a crise econômica mundial de 2008. A turbulência levou os Estados Unidos a exigirem que derivativos de balcão passem a ser colateralizados. Os acordos de Basileia, que trazem elevadas exigências de reservas de capital para os bancos, também colaboram para retirar ativos financeiros de circulação e diminuir a disponibilidade de recursos para a formação de garantias para as câmaras de compensação. Uma estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), noticiada em abril do ano passado, apontou que, até 2016, a oferta de recursos destinados aos colaterais encolherá US$ 9 trilhões.
Outra preocupação é a qualidade dos ativos usados para esse fim. Títulos soberanos com classificação AA se tornaram raros após a crise da dívida dos países europeus e o rebaixamento do rating de países desenvolvidos.
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