A expressão “risco climático” costuma remeter à ideia de um futuro apocalíptico e um tanto longínquo, de geleiras derretidas inundando grandes cidades. Mas, na verdade, questões climáticas já são bem tangíveis: furacões e incêndios florestais acontecem a todo momento ao redor do mundo. A gestora BlackRock, que gere 6,5 trilhões de dólares em ativos, lançou um relatório no começo de abril em que diz que boa parte dos investidores está subestimando essas questões na hora de precificar os ativos.
O levantamento analisou o impacto de eventos climáticos nos Estados Unidos e concluiu que gestores que investem em imóveis e em títulos de dívida de estados e municípios, por exemplo, raramente consideram o potencial destrutivo de queimadas ou ventos fortes. A gestora verificou que, em uma década, cerca de 15% dos títulos de dívida municipal que fazem parte do S&P National Municipal Bond Index serão de cidades com chance de sofrer perdas econômicas em função desse tipo de acontecimento.
O relatório diz ainda que os setores elétrico e de infraestrutura são outros que correm risco de sofrer prejuízos em função de questões climáticas, e que os investidores também não estão considerando esse fator na hora de precificar as companhias.
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