Como de costume, a assembleia anual da Berkshire Hathaway, cuja edição de 2017 aconteceu na semana passada, foi palco de perguntas que testaram o poder de adivinhação do “oráculo de Omaha”, como também é conhecido o megainvestidor Warren Buffett. Um acionista de 27 anos perguntou ao empresário de que forma a inteligência artificial mudaria seus investimentos. Buffett respondeu que máquinas cada vez mais inteligentes significarão menos empregos em determinadas áreas e que elas podem mudar muita coisa, como a maneira como as pessoas se relacionam e o que esperam dos governos. O rapaz que fez a pergunta, vale destacar, é o mesmo que, em 2000, com apenas dez anos, questionou Buffett sobre o que ele achava da internet. Na ocasião, o megainvestidor foi bem menos incisivo: disse não ter certeza de como seus negócios seriam afetados pela “novidade”.
Editor do LinkedIn, Chip Cutter escreveu sobre o assunto e lembrou que o fundo 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Sicupira (do qual a Berkshire é sócia em alguns investimentos, como a Kraft Heinz), já deixa pessoas desempregadas mesmo sem usar robôs geniais em seus negócios. O post atraiu centenas de comentários — alguns, inclusive, defenderam o pagamento de uma polêmica renda básica universal, que distribua a riqueza gerada pelas máquinas. “É um paradoxo de mercado: os negócios aumentam a lucratividade usando inteligência artificial em vez de pessoas. Só que, com isso, menos pessoas trabalham e podem comprar bens, o que faz com que os negócios percam clientes”, observou um leitor.
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