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Futuro promissor

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Os fundos de private equity (PE) e empresas do portfólio vêm ampliando significativamente sua participação nas fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) de empresas brasileiras. Nos primeiros quatro meses deste ano, foram registradas 236 transações, 40% delas envolvendo recursos de private equity. No ano passado, esses fundos estiveram presentes em 30% dos negócios realizados. Em 2006, para se ter ideia, esse número era de apenas 11%.

Deve-se ressaltar que os investidores de PE no Brasil, ao contrário do que ocorre no exterior, não operam alavancados e, portanto, foram menos afetados pela crise no ano passado. Mais do que isso, se fortaleceram e estão capitalizados, dispondo de cerca de US$ 10 bilhões para investir no País.

Nos primeiros quatro meses deste ano, foram registradas 236 transações, 40% delas envolvendo recursos de private equity

O que atrai esse tipo de investidor são empresas de médio porte, atuantes em setores com potencial de consolidação e “internacionalizáveis”. Nos últimos três anos, o principal alvo de aquisição desses fundos foram operações no setor de alimentos e bebidas, que respondeu por cerca de 20% de todas as transações envolvendo PEs. Os setores de real estate, bens de consumo, informática, educação e financeiro também estiveram presentes e devem continuar no foco dos aplicadores em 2010, sendo complementados por investimentos nos segmentos de saúde, óleo/gás e infraestrutura – este último demandante de investimentos em sua atividade por si só e em setores periféricos.

O mercado terá de absorver dois importantes movimentos de capital e de investidores. A liquidez está voltando e é possível que alguns fundos aproveitem o bom momento econômico para realizar desinvestimentos em operações de abertura de capital ou venda para investidores estratégicos. A maior parte do movimento, entretanto, será em novos negócios e no aumento do portfólio de empresas investidas — o vintage de investimentos nesses períodos de crise/pós-crise tende a ser bom.

É consenso que o País continuará crescendo e irá incorporar ao mercado de consumo e de renda uma parcela importante da população da classe média baixa. Além disso, a progressiva democratização do acesso ao crédito à pessoa física e a corporações (este último, reforçado, em 2009, pela presença do BNDES com desembolso recorde de R$ 137,4 bilhões) voltará com força em 2010, dando mais fôlego a essas operações.

É esse Brasil emergente que esteve na mira dos processos de M&A ocorridos na virada de ano envolvendo grandes grupos nacionais e investidores estrangeiros. Essa movimentação é importante por revelar as condicionantes maduras do País para a atração de aplicações de longo prazo.


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