Confiando na capacidade feminina de gerar valor às companhias, a asset suíça Naissance Capital vai lançar em janeiro um fundo “feminino”. O Women’s Leadership Fund tem como premissa fundamental investir em empresas que tenham mulheres no conselho de administração, ou adquirir participações minoritárias naquelas que não
tenham e trabalhar ativamente pela inclusão feminina no board.
O fundo está em fase de captação e busca atingir US$ 2 bilhões de patrimônio. Até agora, já conseguiu levantar cerca de US$ 200 milhões. Seu conselho tem a presença de figuras como a ex-primeira ministra do Canadá Kim Campbell; Cherie Blair, advogada e esposa do ex-primeiro ministro britânico Tony Blair; e Jenny Shipley, ex-primeira ministra da Nova Zelândia.
A chegada do Women’s Leadership reflete o debate ocorrido na Europa sobre o papel dos conselhos na crise. No Reino Unido, a ministra da mulher e da igualdade, Harriet Harman, atribuiu a culpa pela eclosão da crise ao excesso de homens nas posições mais importantes das companhias.
Dados da consultoria 20-First confirmam a preocupação de Harriet. Europa e Ásia ainda são “clubes do Bolinha” quando o tema é o conselho. Em 68% das empresas do “Velho Continente”, não há nenhuma mulher no board, enquanto na Ásia o percentual sobe para 82%. Nos Estados Unidos, as empresas que possuem somente homens no conselho totalizam 11%.
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