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EUA concluem que rodízio de auditorias não compensa

, EUA concluem que rodízio de auditorias não compensa, Capital AbertoSaiu em novembro o esperado relatório do departamento geral de contabilidade norte-americano – General Accounting Office (GAO) – encomendado pelo Congresso dos Estados Unidos para avaliar se o rodízio de firmas de auditoria é uma medida adequada para evitar fraudes contábeis. Após um ano de estudo, o GAO decidiu não recomendar o rodízio de firmas por considerar que os benefícios ainda seriam difíceis de prever e quantificar, ao passo que os custos para as companhias certamente iriam aumentar.

Na avaliação do GAO, a atitude mais prudente do congresso seria monitorar e avaliar a eficácia das medidas já implementadas pela Lei Sarbanes Oxley no sentido de preservar a independ ência do auditor e a qualidade do seu trabalho. Os comitês de auditoria, agora reforçados pela nova legisla ção, também teriam um importante papel neste processo. O GAO recomenda ainda que, como alternativa à implementação do rodízio as firmas, o comitê criado pela lei Sarbanes para supervisionar o trabalho das auditorias (conhecido pela sigla PCAOB) faça um trabalho detalhado de inspeção em cada empresa, identificando situações que possam prejudicar a independência do auditor e atuando caso a caso.

O estudo compreendeu entrevistas com as principais firmas de auditoria e as maiores empresas norte-americanas (grupo Fortune 1000). Cerca de 79% dos entrevistados, entre companhias e firmas de auditoria, afirmaram que a troca de auditorias aumenta o risco de falhas nos primeiros anos após a mudança e 59% das firmas de auditoria reconheceram que transfeririam seus profissionais mais qualificados e experientes para a tarefa de reter novos clientes antes de ocorrer o próximo rodízio. As firmas também afirmaram que o custo dos honorários subiria cerca de 20% em função do conhecimento a ser adquirido em cada novo cliente.

Questionadas sobre a percepção que os investidores institucionais teriam da independência do auditor após o rodízio, 62% das companhias disseram que não viam mudanças e outras 38% defenderam que haveria uma melhora de percepção, 65% das companhias afirmaram que o impacto positivo do rodízio seria mais significativo aos olhos dos investidores individuais.

O GAO fez ainda uma pesquisa sobre a aplicação do rodízio de auditoria em outros mercados. Consultou as experi ências dos sete maiores países industrializados (G-7) e dos membros da International Organization of Securities Commissions (Iosco). O GAO identificou que, além do Brasil, o rodízio de firmas de auditoria é exigido na Itália e entrar á em vigor na Áustria no próximo ano. Já foi aplicado no Canadá e na Espanha, mas depois foi suspenso.


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