Os esforços da BM&FBovespa para fazer decolar os Exchange Traded Funds (ETFs, fundos de índice negociados em bolsa) começam a apresentar resultados. Nos dois primeiros meses de 2009, a média diária do volume financeiro dos quatro ETFs do pregão atingiu R$ 7,5 milhões — 0,3% do total negociado na BM&FBovespa. No dia 25 de março, apenas um deles, atrelado ao principal índice de bolsa, movimentou R$ 20,8 milhões. Um dos motivos para o crescimento foi a alteração nas regras de liquidação.
Antes, o investidor que quisesse adquirir cotas de um ETF esperava três dias para recebê-las. Isso porque as corretoras precisavam comprar e entregar as ações que dão lastro às cotas, cuja liquidação é em três dias. Corria-se, assim, o risco de perder oportunidades pontuais de aplicação. Desde março, no entanto, a defasagem das datas está resolvida. As cotas são criadas imediatamente após o pedido do investidor, enquanto as ações podem ser entregues três dias depois.
Segundo Marcelo Allain, diretor do Barclays, o maior desafio para a popularização dos ETFs é o desconhecimento do mercado. “Estamos investindo na divulgação didática do produto. Com exceção dos gestores que tinham operação no exterior, quase ninguém conhece esse tipo de fundo.” O ETF pode ser boa alternativa para a pessoa física, que teria a facilidade de encontrar uma carteira pronta com papéis do Ibovespa. “Esse investidor representa um terço do volume financeiro da bolsa, mas apenas 15% do que é movimentado nesses fundos.”
Em países onde o produto é mais conhecido, os ETFs são verdadeiros fenômenos. Nas bolsas de NY, representam 40% do volume financeiro negociado.
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