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Estudo avalia presença de empregados nos conselhos

Estudo realizado recentemente pelo pesquisador norueguês Oystein Strom mostrou efeitos negativos no longo prazo da participação de representantes de empregados em conselhos de administração. O levantamento foi realizado com todas as empresas não-financeiras da Noruega, com dados de 14 anos (1989 a 2002).

Como regra geral na Noruega, as empresas com mais de 200 funcionários devem ter pelo menos dois conselheiros representantes dos empregados ou, no mínimo, um terço do total. Para companhias com 31 a 200 funcionários, os conselhos devem ter representantes apenas se a maioria dos empregados votar a favor dessa prática. Alguns setores, como os de mídia, publicidade, transporte, energia e instituições financeiras, são isentos de seguir essas regras. Desta forma, parte significativa das empresas do país (40% da amostra) possui conselheiros representantes dos funcionários, propiciando ao autor separar as empresas em dois tipos: empresas orientadas para os acionistas (sem representantes dos funcionários no conselho) e empresas co-determinadas (com representantes). Os resultados mostraram uma diferença de valor substancial em favor do primeiro grupo.

O estudo avaliou também os efeitos diretos e indiretos da presença de conselheiros representantes dos empregados. Como conseqüência direta, observou-se sistematicamente um impacto negativo sobre diversas medidas alternativas de valor e desempenho. No efeito indireto, observou- se que a entrada de representantes dos empregados nos conselhos acarretou mudanças subseqüentes na composição e na estrutura de todo o conselho de administração, tornando-o mais próximo das melhores práticas de governança.

De acordo com o autor, o aprimoramento do conselho de administração parece indicar que os acionistas melhoraram o funcionamento do órgão, visando neutralizar o efeito negativo direto do conselheiro representante dos funcionários. Entretanto, os testes mostraram que essa neutralização se mostrou ineficiente, com impacto líquido negativo para o valor das companhias.


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