A plataforma eletrônica de negociação de energia Brix movimenta–se para ser um mercado de balcão organizado, regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em fevereiro, contratou o escritório de advocacia Pinheiro Neto para assessorá–la na segunda fase da plataforma, quando serão lançados contratos futuros de energia com liquidação financeira. A companhia espera obter a autorização da autarquia e começar a operar no novo formato até o fim do ano.
A Brix atua hoje no Ambiente de Contratação Livre (ACL) brasileiro. Nele, os consumidores de energia que ultrapassam 0,5 MW por mês podem comprar eletricidade de companhias geradoras. Até o ano passado, as negociações no segmento eram feitas, principalmente, por telefone. Com a chegada da Brix e de sua concorrente, o Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), o comércio passou a ser feito também online. Elas administram sites nos quais os interessados podem inserir ofertas de compra e venda de contratos de fornecimento de eletricidade e ter acesso a índices de preço. No estágio atual, a entrega da energia é sempre física.
Tanto a Brix quanto a BBCE almejam tornar–se uma bolsa de energia. De acordo com Marcelo Mello, CEO da Brix, o mercado de balcão será um estágio intermediário nessa direção. Para tanto, o passo decisivo é a criação de um sistema de compensação e liquidação (clearing house), que exigirá investimentos vultosos. Mas Mello está confiante no retorno da iniciativa. Com a clearing, a Brix garantirá a liquidação das operações, atuando como contraparte quando necessário, o que pode alavancar o volume de negócios. “Haverá muito mais tranquilidade quanto ao risco de crédito”, diz. A BM&FBovespa não quis comentar a movimentação das possíveis futuras concorrentes. (Guilherme Amorim)
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