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Disclosure vantajoso
Estudo da Fipecafi relaciona transparência das empresas a custo de capital e aponta redução de 14%

O mercado sempre defendeu a idéia de que as empresas mais transparentes levam vantagens sobre as demais. E de quanto é este proveito? O professor Alexsandro Broedel, da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Instituto de Pesquisas Atuariais (Fipecafi), em conjunto com a professora Roberta Carvalho de Alencar, da Fucape Business School (Espírito Santo), desenvolveu um índice que mede o nível de disclosure voluntário das empresas de maior liquidez e fez a sua relação com o custo de capital próprio das companhias. O resultado é que cada ponto avançado no índice representa uma redução de 14% no custo de capital. Esse desconto sobe para 27% nas empresas que contam com baixa cobertura de analistas.

O estudo englobou as empresas que compunham o Ibovespa em dezembro de 2005. As mesmas companhias foram analisadas nos anos de 1998, 2000, 2002, 2004 e 2005, em seis categorias distintas: informações gerais sobre a empresa, relacionamento com empregados, informações não-financeiras, projeções, discussão/análise e outros dados. No total, 47 perguntas nortearam a pontuação do índice. Algumas delas revelam como o mercado brasileiro mudou nos últimos anos. Em 1998, nenhuma das empresas pesquisadas fornecia guidance. Em 2005, já eram 10%. Na média da pesquisa, as companhias atingiram média de 0,43 ponto, de um total de 1. A maior nota foi 0,78 e a menor, 0,15.

Os resultados confirmam a adoção de valores que, atualmente, estão mais difundidos. “Empresas com membros independentes no conselho de administração têm práticas de disclosure mais robustas, assim como acontece nas companhias em que não há sobreposição entre os cargos de presidente executivo e presidente do conselho”, diz Broedel. O trabalho dos pesquisadores mostra uma fotografia do mercado em 2005. De lá para cá, muitas mudanças ocorreram. Entre elas, o maior interesse das empresas pela listagem em um dos níveis diferenciados de governança corporativa da bolsa paulista. “Mas é importante lembrar que existe governança além do Novo Mercado”, lembra Broedel. (Yuki Yokoi)


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