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Descontentes com o processo de seleção, empresas desistem do ISE

, Descontentes com o processo de seleção, empresas desistem do ISE, Capital AbertoFazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa deixou de ser uma meta para algumas companhias. As críticas se acentuaram após a divulgação da última carteira, em novembro do ano passado, quando a Petrobras foi excluída do indicador. Na ocasião, a Bolsa esclareceu que não divulgaria os motivos da decisão. No entanto, um representante do Instituto Ethos, uma das entidades do Conselho Deliberativo do ISE, tornou a questão pública: a companhia não reduziu o teor de enxofre no diesel. O Ethos foi suspenso do ISE por um ano.

O caso da Petrobras teve mais repercussão, mas a companhia não foi a única a ficar insatisfeita. “Fomos excluídos e só soubemos disso pela imprensa”, conta o profissional de Relações com Investidores (RI) de uma outra empresa. A companhia demorou a conseguir explicações para os motivos da sua saída.

A falta de informações claras sobre o processo de avaliação já resulta em desistência das candidatas. Duas companhias ouvidas pela CAPITAL ABERTO estão nessa situação. Elas preenchem as exigências para participar do processo de seleção (estão entre os emissores das 150 ações mais líquidas da bolsa), mas preferiram não responder ao questionário, o documento usado para selecionar as companhias. “O questionário é muito complexo e privilegia empresas com grandes estruturas”, comenta outro profissional de RI.

O número de empresas que responde à avaliação caiu nos últimos anos. Para a composição atual do índice (2008/2009) foram enviados 137 questionários, e o retorno foi de apenas 37%, o equivalente a 51 empresas. Para a carteira 2007/2008 também haviam sido enviados 137 formulários, mas 45% retornaram. No ano anterior (carteira 2006/2007), 50% responderam.

Murilo Robotton Filho, diretor executivo do conselho do ISE, reconhece algumas falhas. Atualmente, a carteira do índice é divulgada ao mercado dias depois de definida. Há também um intervalo de tempo até que as companhias recebam os relatórios da avaliação. O executivo promete sanar o problema na carteira 2009/2010. “Um dia após a reunião de definição das companhias, o índice será anunciado, e os relatórios serão enviados aos participantes”, diz.

Sobre o formato da avaliação, Robotton Filho refuta as críticas. O questionário, argumenta, passa por consulta pública e é avaliado por especialistas. Apesar dos pedidos de mais transparência, está descartada a possibilidade de divulgação das atas das reuniões do conselho. “A adesão ao índice é voluntária e nosso intuito não é expor as empresas”, afirma.


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