Levantamento feito pela Crist Kolder Associates, consultoria em recrutamento executivo, mostra que o cargo de diretor financeiro nas maiores empresas norte-americanas tem sido um dos mais instáveis nos últimos anos. O trabalho descobriu que, em 2007, a volatilidade do cargo foi a mais alta dos últimos 13 anos, com a saída de 128 CFOs — 38% a mais que as 93 destituições do ano anterior.
O estudo analisou dados das 659 companhias dos índices Fortune 500 e S&P 500 e, em mais da metade delas, foi constatado que os CFOs tinham tempo de casa inferior a três anos.
“Os running backs da NFL (National Football League) estão durando mais que a maioria dos CFOs”, comparou Tom Kolder, presidente da consultoria, referindo-se à posição do futebol americano que mais apanha; e por isso mesmo a que tem carreira mais curta — estimada em três anos. Incluindo a outra metade das empresas, a duração média dos CFOs ficou em quase cinco anos, um ano a menos que em 2006.
Kolder conta que o cargo é bastante sensível aos dois extremos da saúde financeira da companhia. “Quando as coisas estão bem, o CFO é assediado por outras empresas; quando a maré está revolta, os acionistas querem encontrar o culpado, e geralmente o primeiro a ir embora é ele”.
O consultor lembra que, quando a liquidez internacional estava boa, muitos diretores financeiros migraram para o setor de private equity, atraídos por remunerações mais gordas. Agora, com a crise, estão sendo demitidos pelos baixos retornos.
Outro profissional que fica sob a mira implacável de acionistas em caso de desempenho insatisfatório é o diretor executivo (CEO). A volatilidade na atividade de CEO, contudo, aumentou de maneira mais branda: em 2007, houve a substituição de 87 CEOs, contra 80 no ano anterior.
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