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De olho no consumo dos asiáticos

, De olho no consumo dos asiáticos, Capital AbertoA Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) resolveu ganhar dinheiro com a mina herdada dos tempos em que era estatal. Em reunião com analistas, clientes e jornalistas no início de março, Benjamin Steinbruch, principal executivo da companhia, anunciou seus planos de começar a investir na mineradora localizada em Congonhas (MG), que leva a tímida denominação de Casa de Pedra. Seu plano é transformar a “Casa” que hoje produz 16 milhões de toneladas de minério para consumo próprio da CSN e de outras quatro siderúrgicas nacionais na segunda maior planta de mineração do mundo, atrás apenas de Carajás (Vale do Rio Doce). .O projeto é chegar a 21 milhões de toneladas no ano que vem e 40 milhões em 2006, com um investimento total de US$ 770 milhões., anunciou Steinbruch. Além da expansão da mina, será preciso investir em pelotização e na preparação do Porto de Sepetiba para exportação.

Sua idéia é aproveitar-se da demanda farta dos mercados asiáticos e do bom momento para os preços do minério de ferro. O plano é exportar 27 dos 40 milhões a serem extraídos e continuar utilizando o restante na produção de aço da CSN e em vendas internas. Steinbruch também acredita que poderá melhorar o balanço da CSN com a incorporação de um negócio menos volátil às andanças da economia internacional e mais lucrativo. Ele projeta um Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de 50% sobre a receita líquida com o negócio de mineração, contra os 40% que consegue hoje em aço. Sua expectativa é que a nova Casa de Pedra some, em 2006, US$ 1,5 bilhão ao balanço da CSN, o que significa retornar o investimento em dois anos.

No projeto de financiamento dos US$ 770 milhões, a CSN inclui a utilização de caixa próprio nos primeiros meses, operações de securitização de recebíveis derivados dos contratos para fornecimento do minério e linhas de financiamento de bancos japoneses.

Quanto às atividades de siderurgia, Steinbruch promete um primeiro semestre “espetacular”, seguindo a estratégia quase obsessiva de redução de dívida e proteção contra despesas financeiras inesperadas. Também no aço, enxerga grande potencial de oferta para os asiáticos. “O mundo não está preparado para abastecer uma China. Vai faltar de tudo pelos próximos dois ou três anos, inclusive serviços”, afirma.


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