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Crise do subprime exige novas regras para enquadrar as agências de rating

, Crise do subprime exige novas regras para enquadrar as agências de rating, Capital AbertoA International Organization of Securities Commission (Iosco), entidade que congrega as comissões de valores mobiliários de vários países, lançou, no dia 26 de março, o relatório The Role of Credit Rating Agencies in Structured Finance Markets para audiência pública. O objetivo é propor mudanças no Código de Conduta para Agências de Rating, cuja credibilidade ficou arranhada após a turbulência ocasionada pelo subprime — créditos imobiliários de alto risco nos Estados Unidos.

O documento, preparado pelo comitê técnico da organização, ataca três pontos fundamentais: qualidade e integridade do processo de rating; independência das agências e administração de conflitos de interesse; e responsabilidade das classificadoras perante o público investidor e os emissores. “O papel desempenhado pelas agências de rating na recente crise de crédito levantou sérias questões para os reguladores de todo o mundo, e essa proposta da Iosco vem ao encontro dos anseios do mercado”, declarou Michel Prada, presidente do comitê técnico da organização.

Entre as principais propostas relativas à qualidade e à integridade do processo de rating estão a criação de uma função independente responsável por revisões periódicas da metodologia e dos modelos de rating das agências. A Iosco sugere também que as agências evitem classificar produtos que exijam um novo tipo de rating com alta complexidade. Esse tipo de iniciativa, segundo a organização, coloca em xeque a credibilidade da classificação.

Para combater o conflito de interesses, a Iosco sugere o estabelecimento de políticas para analisar o trabalho de analistas que deixam seus postos para trabalhar em um emissor classificado pela agência. Recomenda que as classificadoras divulguem se algum cliente é responsável por pelo menos 10% dos rendimentos da agência, além de solicitar a condução de revisões formais e periódicas das práticas de remuneração de seus funcionários.

Por fim, o relatório recomenda a divulgação de todos os casos em que um emissor encomenda à agência um rating preliminar de determinado produto, mas não a contrata para uma classificação final; ou quando a agência é contratada para um rating final, mas o que é publicado foi produzido por outra agência.


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