A crise do subprime começa a arranhar a governança corporativa nos Estados Unidos. Um estudo da consultoria especializada em gestão de riscos financeiros RiskMetrics Group identificou um aumento no número de litígios e no ativismo dos investidores após a turbulência. O ano passado foi marcado por uma grande quantidade de ações movidas na Justiça, com tendência de aumento em 2008. Só em abril foram contabilizados pelo menos 67 processos ligados à securitização do subprime contra empresas, gestores de fundos, construtoras e credores hipotecários.
Entre as causas do crash apontadas pelos entrevistados estava a ineficiência do gerenciamento de risco de corporações expostas ao crédito subprime, com 38% dos votos, e a ausência de regulação para a indústria hipotecária, com 24%. O estudo também revelou que a maioria dos investidores não confia na capacidade dos gestores de controlar bem os riscos. Contudo, foi a falta de transparência (38%) que mais tirou o sono de investidores, seguida por políticas de remuneração que incentivam a busca de resultados de curto prazo (29%) e a falta de visão estratégica do conselho de administração, com 22% dos votos.
“Embora os investidores, de uma forma geral, não estejam interessados em transformar os diretores nos bodes expiatórios da crise do crédito, eles esperam que os executivos se responsabilizem por colapsos que ocorreram em suas gestões”, diz Bimal Patel, gerente de governança corporativa e políticas do RiskMetrics Group.
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