Menina dos olhos das companhias abertas durante o boom dos IPOs, a área de Relações com Investidores (RI) foi uma das primeiras a sentir na pele os impactos da crise. Sob a pressão por cortes de custos, diretores foram demitidos e equipes reduzidas. Algumas empresas, contudo, como a seguradora SulAmérica e a elétrica Celesc, contrariam esse cenário.
Em janeiro, a área de RI da Sul-América começou a se expandir. Comandada pelo vice-presidente Arthur Farme, o departamento conta hoje com o dobro de profissionais que tinha no IPO. A intenção do executivo é fazer com que o trabalho de RI ganhe cada vez mais espaço dentro da empresa e estreite laços com acionistas, investidores e analistas de mercado. Segundo Farme, a estratégia já surte efeito. “Agora entramos para o índice de small caps. O próximo passo é fazer parte do IBX-100 e trabalhar constantemente para ampliar a liquidez das ações da companhia.”
Na Celesc, a área de RI foi alçada ao status de diretoria há um mês e meio. Na configuração anterior, o departamento estava debaixo do guarda-chuva da diretoria financeira. A nova diretoria engloba não somente a área de RI propriamente dita, mas também as gerências de comunicação, de relações institucionais e societárias e de responsabilidade social empresarial. Para Ricardo Alves Rabelo, diretor da nova área, esse formato valoriza a função de RI e cria uma equipe forte, multidisciplinar e capaz de dialogar melhor com o mercado.
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