Os problemas do Panamericano vieram à tona em 2010. O Banco Central descobriu diversas irregularidades na instituição, entre elas a manutenção, em balanço, de créditos que já haviam sido cedidos a outros bancos. Com a artimanha, o Panamericano inflou suas demonstrações financeiras, indicando uma solidez falsa. Ainda em 2010, o banco foi obrigado a fazer um ajuste de aproximadamente R$ 2 bilhões no patrimônio líquido registrado no balanço, referente ao segundo trimestre.
Em meio à descoberta das inconsistências contábeis, a Caixa Econômica Federal (CEF) comprou um terço do capital do Panamericano. A fatia era detida pelo grupo do empresário Silvio Santos, seu fundador. Em 2011, o Panamericano foi vendido para o BTG Pactual.
A Deloitte, responsável pela auditoria externa do Panamericano no período em que as fraudes ocorreram, foi multada em R$ 400 mil. De acordo com o Conselhinho, a firma tinha acesso a informações que indicavam a inconsistência das demonstrações financeiras.
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