A lei Sarbanes-Oxley não tem servido apenas para dar maior transparência à divulgação de informações financeiras nos Estados Unidos. Um dos tabus do mercado de capitais daquele país — a troca de firmas de auditoria independente — está sendo jogado para escanteio por conta da exigente legislação. Foi o que descobriu uma pesquisa feita pela revista CFO Magazine.
Segundo o estudo, o considerável aumento de custos imposto pela lei promulgada em 2002 levou as companhias a buscarem melhores preços de serviços. “As trocas de auditorias se tornaram muito mais frequentes, promovendo maior competição entre as firmas”, diz o estudo. Essa prática, afirma a pesquisa, era feita com parcimônia antes da chegada da SOX. Mudar a firma de auditoria podia passar a impressão de que algo estaria errado com as finanças da empresa.
Companhias com faturamento entre US$ 100 milhões e US$ 250 milhões obtiveram, entre 2007 e 2008, uma redução média de 8% nos gastos com auditoria independente. Dentre as de faturamento entre US$ 250 milhões e US$ 500 milhões, a diminuição foi de 5%.
A necessidade de se buscarem serviços mais vantajosos é percebida também pelos acionistas, que se deram conta dos altos gastos com auditores nos primeiros materiais de assembleia pós-SOX. Anualmente, as empresas devem divulgar seus gastos com auditoria independente. “Hoje, os acionistas entendem quando a companhia troca de firma por razões econômicas”, finaliza o estudo.
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