O governo de Cingapura vai elevar os padrões de transparência e gestão das companhias abertas no país. Em junho, após 18 meses de discussão, as autoridades locais colocaram em audiência pública o rascunho de um novo código de governança corporativa. O documento, adotado pelas empresas listadas na Bolsa de Cingapura, segue o modelo do “pratique ou explique” — nem tudo deve ser observado, desde que explicado. Dentre as mudanças propostas, está a inclusão de práticas que fariam administradores brasileiros tremerem, como a divulgação da remuneração individual de todos os conselheiros e executivos-chefes (CEO e CFO, por exemplo).
Outra alteração diz respeito à independência dos membros do conselho. Pelas novas regras,o órgão deve ter, no mínimo, 50% de independentes se o chairman e o CEO forem membros da mesma família. A exigência é idêntica para companhias que acumulam os cargos numa só pessoa. Além disso, a revisão do código deixa de considerar como independente um conselheiro há mais de nove anos no board.
“Esse esforço é fundamental para manter a confiança dos investidores e garantir a reputação de Cingapura como um centro financeiro confiável”, disse, em comunicado, o Comitê de Governança Corporativa do país, nomeado pela Autoridade Monetária de Cingapura (MAS). A última revisão do código de melhores práticas de Cingapura aconteceu em 2005. Naquele ano, o MAS rejeitou a proposta de as companhias terem de divulgar a remuneração dos administradores e preferiu não redefinir os critérios de independência.
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