Lançado em outubro de 2009, o Chinext, segmento de listagem da Bolsa de Shenzhen para pequenas e médias empresas inovadoras, nasceu com o objetivo de ser a “Nasdaq” da China. Em pouco mais de um ano, abriga 147 companhias e tem uma média diária de negociação de 6 bilhões de iuanes. Figurar dentre essas empresas não é fácil. Quem decide entrar no Chinext precisa estar pronto, literalmente, para entregar o que prometeu aos investidores.
O mercado de acesso chinês prevê punições para as companhias que não forem fiéis às suas projeções de resultado. Se o emissor divulga uma previsão de lucros, mas não consegue cumpri-la em até 80%, o representante legal da empresa e o contador que assinou a projeção são obrigados a explicar a falha e pedir desculpas aos acionistas na assembleia-geral. Uma explicação sobre o ocorrido também deve ser divulgada no site da companhia e nos jornais designados pela China Securities Regulatory Commission (CSRC), órgão regulador do mercado de capitais chinês. Se o montante dos lucros auferidos não atingir 50% do valor previsto, a penalidade aumenta. A companhia fica proibida de fazer uma nova oferta de valores mobiliários por um período de 36 meses.
Para fazer um IPO no Chinext, a empresa precisa provar que é lucrativa e, portanto, um bom investimento. Exige-se que o emissor tenha registrado, nos últimos dois anos, um lucro de pelo menos 10 milhões de iuanes. Outra alternativa é ter lucrado 5 milhões de iuanes no ano anterior e faturado, no mínimo, 50 milhões. Nesse caso, é necessário provar que a receita cresceu a um ritmo anual de pelo menos 30% nos últimos 24 meses.
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