O ano de 2014 foi turbulento para quem aportou recursos em pequenas companhias de tecnologia listadas no Alternative Investment Market (AIM), mercado de acesso da Bolsa de Londres. Segundo o Financial Times, as ações dessas empresas registraram o pior desempenho desde a crise financeira. De janeiro até 30 de dezembro, acumularam desvalorização de mais de 25%. Já o índice de serviços digitais do AIM, com varejistas da internet que recebem metade ou mais de sua receita de fontes digitais ou on-line, caiu 15%. A explicação para o mau momento reside principalmente nos modelos de negócio dessas empresas, considerados pouco sustentáveis no longo prazo por alguns analistas.
As baixas reavivam críticas de órgãos reguladores internacionais e de alguns investidores, feitas em meados dos anos 2000, contra o AIM. Na época, os concorrentes do mercado de acesso londrino alegavam que o segmento crescia rapidamente graças a uma regulação frouxa, atraente para empresas pouco preparadas. Roel Campos, da Securities and Exchange Commission, chegou a descrever o AIM como “um casino”.
O fraco desempenho das empresas de tecnologia na bolsa não tem abalado o bom humor dos investidores de venture capital. Em 2014, investiram o dobro do que aplicaram no ano anterior em startups londrinas.
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