Foi agendada para o dia 23 de março a assembleia geral extraordinária da Gol Linhas Aéreas. No encontro, os donos de ações preferenciais decidirão se aprovam a estrutura de capital proposta em janeiro. A ideia da Gol é aumentar os direitos econômicos das PNs e, ao mesmo tempo, multiplicar a quantidade de ONs. Assim, a companhia passará a ter a opção de captar recursos por meio da oferta de novas ações. Para facilitar o exercício do voto, a companhia lançou também um pedido público de procuração.
Se vingar, a Gol será a primeira companhia brasileira a ter PNs turbinadas. O plano é desdobrar as ações ordinárias, todas detidas pelo controlador, na proporção de 35 para 1. Isso fará o número de ONs em circulação ser multiplicado por 35. A quantidade de preferenciais será mantida, mas seus detentores serão compensados com a concessão de dividendo 35 vezes superior ao pago aos ordinaristas.
Do ponto de vista da governança corporativa, a proposta é controversa. Ao turbinar as PNs, a Gol promoverá o descasamento entre os poderes políticos e econômicos de seus acionistas. Os preferencialistas, que hoje representam 48% do capital da companhia, passarão a corresponder a apenas 2,6% ― seus direitos econômicos, no entanto, serão mantidos.
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