Em janeiro, o mercado brasileiro completou seis meses sem nenhuma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O jejum pode ser quebrado com a Brasil Travel, que, até o encerramento desta edição, tinha 10 de fevereiro como data de início de negociação de seus papéis no Novo Mercado da BM&FBovespa. Seu IPO também testará o apetite dos investidores, que, a julgar pelas expectativas do mercado, continuarão tão ou mais seletivos que no ano passado.
Para 2012, o Deutsche Bank projeta algo entre 20 e 30 ofertas públicas, segundo Alexander Lehmann, diretor de equity capital markets do banco no Brasil. Na visão da equipe do Credit Suisse, os investidores estão mais receptivos a setores como elétrico, concessão de rodovias, infraestrutura, negócios da cadeia de petróleo e gás e consumo.
No escritório Mattos Filho, estão sob a mesa 16 ofertas em potencial. “Tudo foi suspenso no fim de 2011, e agora as companhias estão voltando se preparar”, diz o advogado Jean Arakawa, sócio do Mattos Filho. “Existem boas chances de melhora no segundo semestre”, aposta a advogada Ana Carolina de Salles Freire, sócia do escritório TozziniFreire.
Apesar das incertezas sobre os rumos da economia mundial, haveria espaço para ofertas menores, abaixo de R$ 1 bilhão. De acordo com Lehmann, do Deutsche, o volume médio captado por IPO deverá se se situar numa faixa entre US$ 300 milhões e US$ 500 milhões.
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