O movimento de consolidação das bolsas na América Latina anda a todo vapor. Em dezembro, a Bolsa de Valores do México assinou uma carta de intenções para se juntar ao Mercado Integrado Latinoamericano (Mila), formado hoje pelos pregões do Chile, Colômbia e Peru. O anúncio é visto por alguns participantes do mercado como um contra–ataque ao poder crescente da BM&FBovespa, responsável, na região, por 85% das operações com ações e por 90% das negociações com derivativos.
A Bolsa de Valores do México é, atualmente, a segunda maior da América Latina, depois da do Brasil, em capitalização de mercado. A aliança com o pregão mexicano ainda está sujeita a análises regulamentares e legais, mas, se for aprovada, poderá elevar a capitalização de mercado do Mila a US$ 1 trilhão. Esse valor era de US$ 691 bilhões em maio, quando o Mercado Integrado Latinoamericano foi lançado.
A união com o México, na visão de especialistas, pode ser uma chance de o Mila mostrar seu potencial. Apesar de reunir bolsas com diferentes pontos fortes e que atraem companhias de setores específicos da economia — Peru, mineração; Colômbia, energia; e Chile, varejo e serviços — o Mila registrou, em dezembro, apenas oito negócios. A expectativa é que a entrada do México mude esse cenário, uma vez que trará empresas mundiais ao pregrão do Mercado Integrado. Dentre elas, a América Móvil, provedora de telecomunicações controlada pelo bilionário Carlos Slim; a Televisa, maior empresa de mídia espanhola; e a Cemex, uma das maiores fornecedoras de materiais de construção do mundo.
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