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Faltaram as vendas (Paranapanema)
Produtora de cobre tem resultados frustrantes depois de expansão operacional

baixa1Poderia ser pior? Esta pergunta é o título do relatório do Banco Fator sobre a Paranapanema. As ações acumulavam queda de 53,7% no ano, até o dia 5 de setembro. E, de fato, 2014 não tem sido bom: a fabricante de catodos (cobre primário) e produtos de cobre fechou o segundo trimestre com um prejuízo quase seis vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior. Pior: teve queda de receita num momento em que os custos da matéria-prima estão em baixa. Segundo os analistas do Fator, este foi o quarto trimestre consecutivo de queda na venda de produtos semiacabados, o carro-chefe do futuro da empresa.

A frustração das expectativas é maior quando se leva em conta que a Paranapanema vinha se reestruturando e se preparou para um aumento das vendas. De olho no mercado de tubos de cobre para ar-condicionado, investiu em 2013 R$ 150 milhões na planta de um complexo em Santo André, o que ampliou a capacidade produtiva para 30 mil toneladas por ano. Devido à queda nas vendas, contudo, ela produz meras 1.400 toneladas mensais (em doze meses, 16.800). Outro investimento ocorreu em Dias D’Ávila, na Bahia: R$ 330 milhões empregados para incrementar o poder de produção anual — de 215 mil toneladas de catodos de cobre, em 2012, para 280 mil. No segundo trimestre, contudo, a empresa produziu 56 mil toneladas, o que dá um ritmo de 224 mil toneladas anuais.

Os dois investimentos faziam parte de um plano de voo orçado em R$ 1 bilhão, que teve início em 2010. No meio desse ciclo, a companhia voltou ao radar dos analistas e do mercado. Seu papel registrou crescimento de 136% entre agosto de 2012 e janeiro de 2013. Por isso, apareceu no lado azul desta seção em março do ano passado.

baixa2Mesmo na época, porém, a situação não era confortável. Analistas da corretora Coinvalores criticavam o endividamento, considerado muito alto. Mas o mercado comprou a aposta de que a empresa seria favorecida pela chamada Resolução 13, que encerrou a guerra dos portos (disputa entre estados via redução de ICMS de importação). Com o fim do benefício aos estrangeiros, ela ganharia espaço da concorrência. Só que as vendas decepcionaram.

Agora, com um novo conselho eleito em abril e depois de três presidentes nos últimos três anos, a Paranapanema investe em mais um plano para se recuperar. A iniciativa visa reduzir custos, aprimorar a operação e elevar a receita. E, com resultados melhores, reconquistar a confiança do investidor.


A escolha das companhias para esta seção é feita a partir de um levantamento da Economática com a oscilação e o volume negociado mensalmente por ações que possuem giro mínimo de R$ 1 milhão por dia. A partir daí, são escolhidas aquelas que se destacam pelas variações positivas e negativas nos últimos seis meses.


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