
Ilustração: Rodrigo Auada
As emissões de certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) somaram um volume recorde de R$ 12,9 bilhões no ano passado. Em comparação com 2015, o crescimento foi de 193%, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Já as ofertas de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) cresceram 72,6%, totalizando R$ 17,1 bilhões, também o maior volume já registrado.
As debêntures, por sua vez, captaram R$ 98,7 bilhões no ano passado, desconsiderados os R$ 20 bilhões das ofertas de leasing. O volume ficou pouco acima dos R$ 97,8 bilhões registrados em 2015, mas ainda assim foi suficiente para manter as debêntures como o instrumento de captação mais utilizado pelas empresas. De acordo com a Anbima, por causa da conjuntura econômica incerta, 50% das operações se concentraram na faixa de prazo de até três anos, o que levou o prazo médio das emissões a apenas 4,4 anos, o menor desde 2010.
No total, as companhias brasileiras captaram R$ 178,5 bilhões por meio de valores mobiliários em 2016, acima dos R$ 124,8 bilhões registrados em 2015. O resultado foi favorecido pela retomada de ofertas no fim do ano: somente em dezembro foram captados R$ 21,6 bilhões, o maior volume mensal de todo o período.
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Tags: debêntures captação de recursos Anbima CRI CRA Encontrou algum erro? Envie um e-mail
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