Poderoso centro de investimentos do Oriente Médio, Dubai deve ganhar, em outubro, sua primeira abertura de capital desde 2009. No mês passado, o Bank of London and The Middle East (BLME) manifestou a intenção de listar suas ações na Nasdaq Dubai. Baseada em Londres, a instituição segue a xaria, código moral do islamismo.
Segundo o BLME, o objetivo é fazer uma oferta secundária de ações, captando US$ 503 milhões. O momento é propício: este ano, o índice Nasdaq Dubai UAE 20, que reúne as 20 principais companhias listadas do país, valorizou 65%. Apesar disso, o banco admitiu ao jornal Financial Times que a falta de liquidez do mercado local é uma de suas preocupações.
As revoltas que agitam o mundo árabe tiveram efeito ambíguo no mercado financeiro de Dubai. De um lado, muitos milionários do Oriente Médio preferiram transferir seus recursos para lá, temendo a instabilidade política de seus países. Em contrapartida, diversas empresas e investidores internacionais perderam o apetite pela região, com medo de novos conflitos.
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