Em novembro, a Financial Conduct Authority (FCA) permitiu às empresas do Reino Unido suspender a publicação de resultados trimestrais. A licença segue a advertência do economista John Kay, para quem a elaboração desses documentos desperdiça o tempo da administração com análises de curto prazo.
A medida, embora controversa, ganha adeptos. Uma delas é a transmissora e distribuidora de energia elétrica National Grid, integrante do índice FTSE 100. Até o início de fevereiro, ela era a maior companhia aberta a desfrutar da autorização, segundo a IR Magazine. Espera-se que sua representatividade encoraje outras empresas a seguir o exemplo. Entre as que já demonstraram interesse em abolir os relatórios trimestrais estão a companhia de água United Utilities e a empresa de investimento British Land.
A decisão de aderir a esse movimento, no entanto, dependerá menos do apoio moral que da natureza de cada negócio. A National Grid tem como característica o investimento de longo prazo em ativos, produzindo retornos de baixo risco para os investidores. Por isso, acredita que atualizações trimestrais de seus resultados são desnecessárias. Na outra ponta, companhias atuantes em indústrias mais dinâmicas podem ter uma visão diferente de quantas vezes precisam divulgar seus resultados para manter os investidores bem-informados. Outras empresas devem, ainda, manter a frequência para não desagradar aos acionistas americanos, acostumados a essa prática.
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