Um estudo divulgado recentemente no Journal of Finance mostra que companhias nas quais o CEO detém participação relevante registram bom desempenho acionário. Para chegar a essa conclusão, Ulf von Lilienfeld-Toal, da Universidade de Luxemburgo, e Stefan Ruenzi, da Universidade de Mannheim, na Alemanha, examinaram o retorno de portfólios hipotéticos de ações de empresas americanas entre 1988 e 2010.
Na avaliação de uma carteira de ações dividida igualmente entre empresas cujo presidente detinha uma fatia de, pelo menos, 5% do capital, os pesquisadores estimaram um retorno acima do esperado em 5,2% ao ano, na média. Quando a participação do CEO subia para 10%, essa valorização se elevava para 6,2%.
De acordo com os autores, o fato de o diretor-executivo possuir um montante considerável de ações pode produzir na companhia o mesmo efeito benéfico de uma governança corporativa forte. A prática visa alinhar os interesses dos administradores com os dos acionistas, contribuindo para a geração de valor.
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