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HFT reduz custos e aumenta competição entre corretoras
  • Marco Avellaneda
  • fevereiro 16, 2012
  • Captação de recursos, Bimestral, Edição 102
  • . HFT, pregões, alta frequência

Os pregões físicos, repletos de homens agitados e com gravatas coloridas, foram substituídos pelos eletrônicos. Hoje, um computador central junta compradores e vendedores. A vantagem dessa mudança foi o ganho de eficiência, com a redução dos custos das operações e o aumento do volume de negociações. Nos países desenvolvidos, a bolsa eletrônica é, há muito tempo, a maneira mais adequada de comprar e vender ações.

Nesse mundo de alta tecnologia, as operações de grandes lotes de ações requerem uma ou várias contrapartes para a realização de um negócio. Elas precisam de um algoritmo de execução que parcele essas ordens, pois quando alguém resolve vender uma quantidade inusitadamente elevada, o preço tende a cair pelo excesso de oferta.

Os brokers eletrônicos são programas de computador que avaliam o fluxo de ordens que surgem na roda de negociações e buscam a melhor opção, da mesma maneira que faziam, muito mais lentamente, os brokers humanos. Um dos receios dos críticos da negociação em alta frequência (HFT, na sigla em inglês) é o de que a rapidez de seus praticantes permita ganhos de maneira parasitária e injusta, em detrimento dos que não utilizam a tecnologia.

Outro temor é o risco sistêmico, ou seja, da desestabilização súbita dos preços e da liquidez em função da velocidade. É claro que se o volume movimentado por HFT aumentar muito, poderão ocorrer miniquedas esporádicas nos preços, como já aconteceu no Flash Crash de 6 de maio 2010, nos Estados Unidos. Mas uma ameaça desse tipo tem mais a ver com participantes clássicos do mercado (não HFT) que tentam operar muito rápido com grandes lotes e acabam congestionando as negociações. O uso de métodos já existentes, como o circuit breaker, que paralisa as operações quando há movimentos atípicos, pode evitar esse tipo de problema.

Também têm se discutido possíveis manipulações do pregão por meio do envio de um grande número de ordens para derrubar ou elevar a cotação de um ativo. Apesar de esse risco existir, o Brasil é o mercado que menos sofreria com isso. O beneficiário final da transação sempre é registrado na câmara de compensação, algo que não acontece, por exemplo, nos Estados Unidos. Sendo assim, fica fácil para os reguladores identificarem a origem das ordens e saberem quem deve ser punido por manipular o mercado. É apropriado, contudo, que a Bolsa proponha taxas para operações em fluxos demasiadamente intensos, porque isso poderia mitigar o risco de uma queda do sistema eletrônico causada pelo recebimento de muitas ordens.

Uma das vantagens da popularização da tecnologia de HFT é que ela impõe às corretoras e aos traders uma corrida de armamentos para que consigam se posicionar nesse novo mundo. O público tem muito a ganhar com isso, pois a concorrência tende a baixar as comissões de corretagem. Igualmente, se muitos tentarem lucrar por meio de operações de alta velocidade, esses ganhos vão cair paulatinamente, à medida que as diferenças tecnológicas diminuírem.

O mercado eletrônico, com seus algoritmos e suas operações computadorizadas, representa o futuro para a Bolsa e vai permitir a participação de mais investidores locais e estrangeiros. Evidentemente, o sistema de compensação brasileiro deve ser explorado como ferramenta de monitoramento, ajudando o mercado de ações do País a se manter na vanguarda da América Latina em termos de transparência e segurança.


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