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A invasão da Bolsa
Um conturbado evento político acabou por expulsar a Bolsa do Rio de sua primeira sede, a Praça do Comércio (1820-1821)
  • Ney Carvalho
  • abril 1, 2015
  • Captação de recursos, Histórias, Edição 140
  • . açougue real, Constituição Espanhola, Praça do Comércio, CAPITAL ABERTO, mercado de capitais, Bolsa do Rio, Auguste Grandjean de Montigny, Dom João 6º, 1821, Dom Pedro, Reino do Brasil, Miguel Feliciano de Souza

historias140A Praça do Comércio, primeira sede da Bolsa do Rio, foi abandonada por corretores e comerciantes em abril de 1821. Projetada pelo arquiteto Auguste Grandjean de Montigny, a edificação mais moderna e imponente da cidade tivera solene inauguração nove meses antes, em julho de 1820, por ninguém menos que o rei Dom João 6º.

O Rio de Janeiro vivia a efervescência prévia à constitucionalização da monarquia absolutista portuguesa. Uma reunião política foi convocada para o prédio. Montaram-se arquibancadas em seu interior, de forma que o povo pudesse assistir ao encontro, a ocorrer num fim de tarde. Alguns agitadores convidaram claques organizadas para o evento, com a intenção de constranger os eleitores e subverter a ordem estabelecida.

Sem policiamento, mal se instalou o debate e a pressão das galerias manipuladas se transformou em coação física irresistível. A sessão terminou por se tornar uma assembleia popular, autêntico soviete, que deliberou a adoção imediata, no Brasil, da Constituição Espanhola e a proibição da partida da corte para Lisboa. Uma comissão dirigiu-se, às 10 horas da noite, à Quinta da Boa Vista para comunicar as decisões. Dom João 6º acedeu, como era de seu feitio, editando imediatamente um decreto que admitia a Carta de Espanha. Mas o primogênito, Dom Pedro, prestes a assumir a regência do Reino do Brasil, não se conformou e preparou a resistência.

Às 5 horas da manhã do domingo, 22 de abril, uma tropa militar atacou e invadiu a sede da Bolsa do Rio com intensa fuzilaria. As versões mais corriqueiras dão conta de um morto: o negociante de vinhos Miguel Feliciano de Souza, que fornecera à plateia, gratuitamente, barris de vinho de seu armazém, e assim contribuíra para aquecer os ânimos do encontro.

Os eventos foram, incontestavelmente, traumáticos. No dia seguinte, a parede externa da construção de Grandjean de Montigny amanheceu pichada com os termos “açougue real”. E a consequência notória foi que nunca mais o mercado voltou ao local. As reuniões diárias retornaram a lugares abertos, como as imediações da Alfândega ou o Largo da Batalha, junto ao Morro do Castelo, onde aconteceriam pelos anos seguintes.

O imóvel permaneceu desocupado até 1824, quando Dom Pedro, já imperador, o incorporou à alfândega da capital de então. O prédio resistiu ao tempo e, hoje, bem-conservado, é um polo cultural conhecido como Casa França Brasil, em frente à Igreja da Candelária, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Montagem com fotos extraídas da Wikipédia e do site Freeimages.


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