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Calpers parte para a briga com a SEC

, Calpers parte para a briga com a SEC, Capital AbertoA aprovação do novo modelo de governança pela SEC, contudo, não é garantia de que a crise na Nyse vai começar a ceder. Pelo contrário. O California Public Employees. Retirement System (Calpers), maior fundo de pensão norte-americano, entrou com um processo judicial contra a bolsa e seus especialistas acusando-os de fraudar os investidores e de manipular preços. O fundo abriu uma verdadeira campanha contra a bolsa e, antes da resposta final da SEC sobre o modelo de governança, já havia pedido à comissão que não aceitasse a reforma de Reed por considerá-la insuficiente diante dos danos causados pela bolsa aos investidores.

Na ação civil impetrada contra a Nyse, o Calpers cita trechos de um estudo secreto elaborado pela SEC em outubro do ano passado. Nele, a comissão afirma que o pregão era repleto de abusos e que a bolsa não havia dado a devida atenção para investigar os casos de manipulação.

No início do ano passado, a Nyse começou a fiscalizar algumas de suas operações sob suspeita, mas a SEC solicitou que as investigações fossem ampliadas. Após a negativa da Nyse, a SEC decidiu fazer o trabalho por si própria.

A comissão diagnosticou basicamente três tipos de operações fraudulentas realizadas pelos especialistas – membros da Nyse que têm o dever de dar liquidez a determinados títulos e que, ao receber a ordem de um operador, estão incumbidos de buscar a contraparte que ofereça o melhor preço (ver quadro). Concluiu também que a Nyse ignorava as falcatruas desses agentes há anos. Em 2001 e 2002, por exemplo, a divisão responsável pela fiscalização examinou o trabalho de cada especialista e observou diversas violações às regras de negociação, algumas delas recorrentes. A Nyse, contudo, preferiu arquivar os casos, segundo o documento da SEC citado pela Calpers.

No processo, a Calpers faz ainda algumas provocações à Nyse. Questiona, por exemplo, se a falta de fiscalização teria ocorrido pelo fato de haver poucos recursos para tal, uma vez que Richard Grasso, ex-presidente, tinha um plano de remuneração espetacular de US$ 187,5 milhões. O fundo pergunta ainda se os especialistas não estariam se aproveitando também de informações privilegiadas para ganhar às custas de seus clientes com as operações. Ao que indicam os ânimos nervosos, o mercado tido como mais eficiente do mundo ainda vai assistir à lavagem de muita roupa suja.


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