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BSM vê indícios de infrações com operações de alta frequência

As operações de alta frequência (HFT, na sigla em inglês), que permitem ganhos em frações de segundo, ganharam terreno na BM&FBovespa há cerca de três anos, após a Bolsa expandir a capacidade de seu sistema eletrônico de negociação. De lá para cá, as discussões sobre os perigos do uso abusivo de ordens super–rápidas só fizeram aumentar mundo afora, principalmente após o episódio conhecido como Flash Crash, em maio de 2010, que derrubou o índice Dow Jones em alguns minutos. Por aqui, as operações HFT ainda não preocupam muito por serem limitadas — em torno de 10% dos negócios. Mas a BM&FBovespa Supervisão de Mercados (BSM), divisão da Bolsa que fiscaliza as transações do pregão, já percebeu uma elevação dos indícios de irregularidade depois de inserir as operações de alta frequência em seu radar. “Não podemos dizer que se trata de infrações concretas, mas houve aumento de casos atípicos”, diz o diretor de autorregulação da BSM, Marcos José Rodrigues Torres.

“Atípicos” são aspectos de operações que sugerem a ocorrência de fraude ou manipulação do mercado, como uma grande de ofertas disparadas — e canceladas antes da execução do negócio — com o intuito exclusivo de influenciar artificialmente o preço de determinada ação. “Até o momento, descartamos todas as suspeitas analisadas”, assegura Torres. Não se sabe se o aumento seria, por exemplo, apenas uma questão de programação da ferramenta de monitoramento, que está em implantação preliminar. As operações HFT começaram a ser avaliadas no fim de 2011, quando a Bolsa passou a usar um sistema eletrônico de fiscalização fornecido pela Nasdaq OMX. Segundo Torres, mais estudos sobre isso serão feitos ao longo deste ano. Com tecnologia de ponta e equipe treinada — o número de funcionários na área subiu de 78, em 2011, para 110, em 2012 —, a BSM quer estar pronta para ser capaz de fiscalizar, inclusive, mercados concorrentes que surgirem no País. “Somos os mais preparados para isso”, diz o executivo. Para expandir a fronteira de supervisão no futuro, a BSM precisaria da concordância da Bolsa e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


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