Estudo da Ernst & Young revela que o Brasil foi responsável por 2 dos 10 maiores IPOs no mundo, no período de janeiro a novembro de 2007. A desmutualização da Bovespa Holding foi a quinta maior oferta pública inicial do ano passado, com o levantamento de US$ 3,7 bilhões. Com US$ 2,9 bilhões, o IPO da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) abocanhou a oitava posição. O IPO do VTB Bank, da Rússia, ficou em primeiro lugar, com US$ 8 bilhões.
As aberturas de capital em 2007 refletiram a tendência econômica global, que conta com uma participação preponderante dos emergentes no crescimento mundial. Liderados pelos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), esses países realizaram 14 dos 20 maiores IPOs do ano, contra 9 de 2006. A Ásia foi responsável por 46% de todas as ofertas iniciais de ações. África, Europa e Oriente Médio vieram em seguida, com 35%, enquanto a América do Norte respondeu por 14%.
O número de transações e o capital levantado com IPOs superaram a marca de 2006, graças à ótima liquidez verificada em 2007. De janeiro a novembro, foram realizadas 1.739 operações no mundo — dez a mais que em 2006 —, com o levantamento de US$ 255 bilhões (contra US$ 246 bilhões em 2006). Para o diretor global de IPO da Ernst & Young, Gil Forer, mesmo com todo o ambiente de incertezas provocado pelas conseqüências do subprime, o cenário global para os IPOs em 2008 parece positivo. Graças, mais uma vez, aos mercados emergentes.
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