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Bolsas unidas
Conexão entre pregões de Londres e Cingapura é primeiro passo para rede global, diz LSE

Durante uma ou duas horas por dia, os usuários da London Stock Exchange (LSE) e da Singapore Exchange (SGX) poderão comprar e vender ativos em qualquer uma das duas bolsas, utilizando suas moedas locais. Segundo a LSE, esse é o primeiro acordo de um plano batizado de International Board, cujo objetivo é a “construção de uma ambiciosa rede global de negociações baseada em Londres”. O memorando de entendimentos foi assinado em julho, e o cross-trading (negociação cruzada) está previsto para começar nos próximos meses.

As transações serão realizadas nos momentos em que os pregões das duas coincidirem. A diferença de horário entre os dois países é de sete ou oito horas, dependendo da época do ano. A proposta permite a negociação de ações de empresas de outro país sem a emissão de depositary receipts (DRs) e sem a composição de um fundo negociado em bolsa (ETF) lastreado nesses ativos. O projeto é que os negócios sejam totalmente compensados e liquidados na Inglaterra, sem a necessidade de transferência das ações entre os países — o que é imprescindível no caso de DRs. Essa possibilidade, entretanto, está sendo discutida com as respectivas autoridades reguladoras.

Nem todas as ações serão negociadas de forma cruzada. Os negociadores de Cingapura terão acesso às companhias que formam o FTSE 100, índice composto das cem empresas mais representativas do mercado londrino. Já os de Londres poderão comprar e vender ativos das 36 principais companhias do país asiático. A LSE esclareceu que as operações com ativos estrangeiros feitas no Reino Unido serão supervisionadas pelo regulador britânico, assim como a autoridade de Cingapura vigiará as que forem realizadas em seu mercado.

Os principais bancos depositários de DRs — BNYMellon, Deutsche Bank, Citibank e JP Morgan — foram contatados pela reportagem. Apenas o BNY Mellon atendeu ao pedido de entrevista e disse que ainda é cedo para avaliar os impactos do cross-trading no mercado de DRs. O banco acredita que a listagem de depositary receipts continuará atrativa por ser mais abrangente e não estar limitada a um grupo determinado de ações, como no caso do cross-trading promovido entre Londres e Cingapura, que inclui apenas blue chips. Para empresas menores dispostas a se listar no exterior, diz o banco, os DRs devem continuar sendo a opção, pelo menos por alguns anos. (Bruna Maia)


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