A Bolsa de Xangai está “praticamente pronta” para permitir que emissores estrangeiros vendam ações em seu pregão, anunciou Xu Ming, vice–presidente executivo responsável pelo comitê de emissores internacionais, em novembro. O aval é aguardado, ansiosamente, por empresas internacionais como HSBC Holdings e Coca–Cola, sedentas por uma oportunidade de listar suas ações na terceira maior bolsa de valores da Ásia em capitalização de mercado.
Segundo Ming, a Bolsa já finalizou todos os procedimentos tecnológicos e regulamentares necessários para receber emissores de fora da China. A negociação de ações estrangeiras, avalia ele, será um estímulo para Xangai se tornar um centro financeiro global até 2020. A novidade beneficiará 85 milhões de investidores individuais chineses, hoje impedidos pelas regras de controle de capital do país de comprar papéis de companhias estrangeiras.
O executivo afirmou, ainda, que a Bolsa está à procura de empresas que possuam operações na China, tenham um histórico consistente de lucros e adotem boas práticas de governança corporativa. Para se listar, a emissora deve possuir um valor de mercado de mais de 30 bilhões de iuanes (R$ 8,5 bilhões) na sua bolsa de origem e lucro líquido somado, nos últimos três anos, de mais de 3 bilhões de iuanes (R$ 850,6 milhões). “Somos a favor de empresas de boa qualidade”, diz Ming.
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