O desembarque de assets estrangeiras no Brasil e o interesse dos gestores locais por ativos no exterior estão aquecendo o mercado local de custódia. O BNP Paribas, que até então prestava esse serviço de forma pon-tual, começa o ano de 2011 apostando no segmento e encarando o Brasil como porta de entrada para o seu projeto de expansão na América Latina.
Atualmente, o banco está na 12ª posição do ranking de custódia elaborado pela Anbima, com 0,3% de participação de mercado. Na liderança estão Itaú Unibanco e Bradesco (23,9% e 23,8%, respectivamente), seguidos por Banco do Brasil (16%) e Citibank (15,4%). Juntos, os quatro conglomerados dominam quase 80% desses serviços.
Para abocanhar uma fatia maior do segmento, a divisão brasileira da BNP Paribas Securities Services está estruturando uma equipe nova, que será conduzida por Marcia Rothschild, executiva trazida do escritório de Nova York para tocar o projeto. Sua prioridade será o nicho dos gestores de recursos independentes. Segundo Marcia, o banco é o quinto colocado no ranking global de custódia (com € 5,8 trilhões em ativos) e muitos dos seus clientes europeus, norte-americanos e asiáticos são gestoras que estão se instalando no Brasil ou planejam vir para cá. “A segunda parte da estratégia será atrair gestores brasileiros interessados em montar fundos offshore”, diz a executiva.
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