Em seu primeiro ano de divulgação sobre as formas como tratam o tema da diversidade em seus conselhos de administração, as companhias abertas norte-americanas deixaram a desejar. Essa foi a constatação de um trabalho feito pela instituição independente de pesquisas em governança corporativa The Corporate Library.
Os problemas começam na forma como as empresas enxergam a diversidade. Quando exigiu o disclosure de informações sobre o tema, em dezembro do ano passado, a Securities and Exchange Commission (SEC) pediu às próprias companhias que definissem o que é diversidade em sua visão. “Muitas respostas foram genéricas demais”, criticou a instituição, que analisou os materiais de convocação de assembleia (documento no qual essas informações devem constar) de 388 empresas do índice S&P500. A companhia de alimentos Dean Foods, por exemplo, disse que “procura conselheiros com diversas bagagens, habilidades e experiência”.
Apesar de muitas empresas mencionarem critérios como idade, sexo e raça na contratação de conselheiros, nenhuma parece dar importância a profissionais com deficiência física ou orientação sexual diversa.
Outra deficiência constatada é a falta de profundidade na análise dos benefícios proporcionados pela diversidade. Houve, basicamente, dois tipos de resposta: a da companhia que vê uma maior disponibilidade de conhecimentos variados melhorando o nível do board, e a daquela que entende que a diversidade de opiniões enriquece o processo de decisão.
A The Corporate Library rebate: “Como as empresas podem afirmar que um afrodescendente contribui mais ou menos que um homem branco? Um conselheiro que represente uma minoria e seja bem-sucedido pode acabar tendo pensamentos elitistas iguais aos dos outros profissionais”.
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